Comece o dia conhecendo cinco comunidades das tribos das montanhas perto de Chiang Dao, compartilhando momentos em suas casas e jardins antes de explorar cavernas antigas com lanternas e guia local. Depois, caminhe entre orquídeas e borboletas antes de voltar para Chiang Mai — espere risadas, sapatos sujos e histórias para levar na bagagem.
Despertei aos poucos enquanto a van passava por arrozais ao norte de Chiang Mai, aquele verde intenso que quase faz a gente apertar os olhos. Nosso guia, Somchai, apontou a névoa que envolvia o Doi Chiang Dao — ele chamou de “a montanha com um coração adormecido”. A primeira parada foi em Ban Huai I-Ko, onde encontramos famílias das tribos Akha, Meo, Lisu, Karen e Palong. Eles mostravam suas casas com um orgulho silencioso — cestos de palha empilhados na porta, crianças correndo descalças pelos jardins. Tentei dizer “olá” em Lisu e ganhei uma rodada de risadinhas (e, para ser sincero, mereci). O ar tinha um leve cheiro de fumaça de lenha misturado com algo doce vindo do café da manhã de alguém.
A subida até a caverna de Chiang Dao parecia uma viagem para outro mundo — paredões de calcário dominando as bananeiras. Lá dentro, nosso guia local distribuiu lanternas antigas. A luz tremeluziu sobre estalactites que pareciam velas derretidas. Em um trecho, tivemos que nos abaixar para passar por uma passagem estreita — meus joelhos ainda reclamam disso — mas depois a caverna se abriu numa câmara ecoante onde Somchai sussurrou histórias de monges que se esconderam ali há séculos. O ambiente era úmido e fresco, e eu não conseguia parar de pensar em quantos pés já haviam pisado aquelas pedras antes de nós.
Na volta, paramos em uma fazenda de orquídeas e borboletas. Pode parecer clichê, mas ver borboletas pousando em orquídeas roxas foi quase mágico depois do silêncio escuro da caverna. A dona da fazenda nos mostrou como cuida de cada planta; as mãos dela estavam manchadas de terra e ela sorria toda vez que uma borboleta se aproximava. Nessa hora, meus sapatos já estavam enlameados, mas nem liguei — havia algo de muito real e reconfortante naquela experiência.
O passeio dura o dia todo, incluindo o tempo de deslocamento entre Chiang Mai e Chiang Dao.
Você visitará as aldeias Akha, Meo, Lisu, Karen e Palong próximas a Ban Huai I-Ko.
Sim, o transporte de ida e volta na área da Cidade Antiga de Chiang Mai está incluso.
Recomenda-se calçado confortável para caminhada; chinelos devem ser evitados por segurança dentro da caverna.
Sim, você explorará a caverna de Chiang Dao com um guia local usando lanternas.
Sim, todas as taxas de entrada, incluindo a da caverna de Chiang Dao, estão incluídas.
Não há almoço incluído; leve lanches ou pergunte ao guia sobre paradas para alimentação.
O passeio inclui passagens estreitas na caverna que exigem agachar ou engatinhar; não é recomendado para quem tem mobilidade limitada ou claustrofobia.
Seu dia inclui transporte de ida e volta dos hotéis no centro de Chiang Mai, todas as entradas em locais como a caverna de Chiang Dao (com guia local e lanternas), visitas a cinco aldeias das tribos das montanhas guiadas pelos próprios moradores, além de paradas em uma fazenda de orquídeas e borboletas antes de voltar com conforto para a cidade.
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