Você vai conhecer moradores nos mercados de Dakar, visitar a Ilha de Gorée com sua história marcante, andar de camelo no deserto de Lompoul ao pôr do sol e tomar chá de hortelã sob o céu estrelado. Com traslado e guia local pelo Senegal e Gâmbia, são momentos que vão ficar na memória muito depois da viagem.
Tudo começou quando Samba acenou pra gente na calçada em Dakar — eu ainda mexia na minha mochila quando ele sorriu e falou: “Pronto para a Teranga?” Já tinha visto essa palavra antes, mas só entendi de verdade quando cruzamos os mercados da cidade, com o cheiro forte de peixe frito e diesel no ar. Samba conhecia todo mundo — parava pra cumprimentar os vendedores pelo nome ou apontava um mural que eu jamais teria notado. Na Praça da Independência, ele contou histórias de protestos e músicas que fizeram o lugar ganhar vida, não era só mais um ponto turístico. O Monumento à Renascença Africana era maior do que eu imaginava (e, pra ser sincero, meio impressionante de perto), mas foi a Ilha de Gorée que mexeu comigo. Caminhar pela antiga casa dos escravos trouxe um silêncio pesado — até a brisa que vinha da água parecia diferente ali.
No dia seguinte, no Lago Retba — conhecido como Lac Rose — assistimos às mulheres raspando o sal da água cor-de-rosa sob um céu tão claro que me fez apertar os olhos. Meus sapatos ficaram cobertos de sal; nem liguei. O almoço foi peixe grelhado à beira da estrada (ainda sonho com aquele molho de cebola apimentado). Saint-Louis tinha um charme colonial desgastado; andamos de charrete passando por crianças jogando futebol e pescadores consertando redes. À noite, no deserto de Lompoul, a música começou depois do pôr do sol e alguém me ofereceu um chá de hortelã doce. A areia estava fresca sob meus pés; tentei dançar, mas acabei rindo de mim mesmo.
Não esperava que a mesquita de Touba fosse tão tranquila — as pessoas andavam silenciosas, descalças no mármore. Depois, em Toubacouta, tivemos tempo livre à beira do rio; sentei para observar os pássaros voando entre os manguezais enquanto os locais jogavam cartas perto. A Reserva Fathala foi uma mistura de pegadas de leão e muita emoção (o guia brincou com meus olhos arregalados). Cruzar para a Gâmbia foi como entrar em outro ritmo — os mercados de Serekunda eram mais barulhentos, caóticos, mas também acolhedores.
Na nossa última manhã no Delta do Saloum, no Senegal, navegamos de barco entre os manguezais enquanto o sol brilhava na água. Na vila de Mar Lodj, crianças acenavam debaixo de um baobá gigante; uma delas tentou me ensinar um cumprimento em Wolof, mas acho que estraguei tudo (ele riu mesmo assim). Nessa hora, as despedidas pareceram estranhas — como se tivéssemos passado mais que oito dias juntos. Tem algo especial em dividir um chá attaya com estranhos que acabam virando amigos, sabe?
Sim, o traslado do hotel está incluso no seu alojamento em Dakar no primeiro dia.
O tour tem duração de 8 dias e 7 noites.
Há pausas para almoço quando necessário; algumas refeições estão incluídas dependendo do local.
Você vai conhecer o Lago Retba (Lac Rose), Ilha de Gorée, Saint-Louis, deserto de Lompoul, mesquita de Touba, Reserva Fathala, mercado de Serekunda e Delta do Saloum.
Sim; bebês podem ir no carrinho ou no colo de um adulto durante os deslocamentos.
Sim; leve seu passaporte para cruzar entre Senegal e Gâmbia.
Sim; animais de serviço são aceitos durante todo o roteiro.
Sua viagem inclui traslado no hotel em Dakar, todas as travessias de ferry entre Senegal e Gâmbia, visitas guiadas a cidades e vilarejos com um especialista local durante os oito dias, entradas onde necessário (como museus ou reservas), hospedagem em hotéis ou lodges conforme o roteiro — e muitas oportunidades de provar a culinária local antes do retorno.
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