Você vai caminhar por florestas e arcos de arenito na Suíça Boêmia e Saxônica, atravessar a famosa Ponte Bastei sobre o rio Elba e compartilhar histórias durante um almoço típico tcheco (com opções vegetarianas). Prepare-se para surpresas — bebidas locais, trilhas escondidas — e momentos sinceros que vão ficar na sua lembrança muito depois de voltar para Praga.
Com as mãos envolvendo uma caneca de Kofola (que tem um gosto meio que de um primo diferente da cola), observei nosso guia Jan tirar uma capa de chuva da van e passar para alguém sem dizer uma palavra. Ele já tinha percebido as nuvens chegando sobre Hrensko antes de qualquer um de nós — é assim que você sabe que ele nasceu aqui. A viagem saindo de Praga pareceu rápida, talvez porque Jan não parava de apontar coisas curiosas pelo caminho — antigos postos de fronteira, uma padaria que ele jura ser mal-assombrada, essas coisas. Quando chegamos na Suíça Boêmia, o ar tinha aquele cheiro de pinho e pedra molhada que eu sempre esqueço que adoro até voltar a sentir.
O primeiro momento de “uau” de verdade (tiveram vários, mas esse ficou) foi estar embaixo da Porta Pravcicka. Ela é maior do que você imagina — não só alta, mas larga, como uma porta antiga deixada aberta para gigantes passarem. A trilha até lá não foi difícil, embora minhas pernas tenham sentido as últimas curvas. Fizemos uma pausa para recuperar o fôlego e Jan contou como o avô dele costumava atravessar essa fronteira quando ainda estava fechada. Tem algo especial em ouvir essas histórias bem onde aconteceram — faz tudo parecer mais real.
O almoço foi num restaurante tcheco escondido na floresta, nada sofisticado, mas sinceramente melhor do que qualquer coisa que eu tinha comido em Praga até então (não conta pro meu hotel). Experimentei svíčková pela primeira vez — molho cremoso, bolinhos, carne bovina — e até hoje penso naquele prato. Alguém pediu goulash vegano e disse que estava ótimo também. Depois disso, seguimos para a Suíça Saxônica, onde fica a Ponte Bastei. O vento lá em cima fez meus olhos lacrimejarem, mas talvez fosse só a vista: o rio serpenteando lá embaixo, aquelas montanhas de mesa estranhas em todas as direções. Um casal ao nosso lado tirou umas 50 selfies; não dá pra culpá-los.
No caminho de volta para Praga, todo mundo ficou quieto por um tempo — pernas cansadas ou barriga cheia? Não sei. Jan colocou uma música folclórica tcheca bem baixinho e apontou pela janela onde a família dele costumava colher cogumelos quando eram crianças. É engraçado o que fica na memória depois de um dia assim.
O tour geralmente começa cedo, entre 7h15 e 8h15, e retorna a Praga entre 18h e 20h.
Sim, o almoço em um restaurante regional tcheco está incluso, com opções vegetarianas e veganas.
Você vai conhecer a Porta Pravcicka, a Ponte Bastei na Suíça Saxônica e, dependendo da opção escolhida, as Gargantas do Rio Kamenice ou as Rochas de Tisa.
As trilhas são moderadas; a caminhada até a Porta Pravcicka tem cerca de 5 km com algumas subidas, mas feita em ritmo tranquilo.
Sim, o transporte inclui busca em qualquer hotel de Praga.
Crianças menores de 5 anos só podem participar em tours privados por questões de segurança; cadeirinhas estão disponíveis para crianças maiores.
Sim, há opções vegetarianas e veganas; informe suas necessidades ao reservar.
A Ponte Bastei oferece vistas panorâmicas do cânion do rio Elba e acesso a ruínas medievais; é a atração natural mais famosa da Alemanha.
Seu dia inclui busca no hotel em Praga por uma van confortável com Wi-Fi, todas as taxas dos parques, guia local especialista que fala inglês (treinado em primeiros socorros), aluguel de equipamentos se necessário (como capa de chuva ou bastão de caminhada), lanches durante o trajeto e um almoço à la carte em restaurante regional com bebida à escolha antes do retorno à cidade à noite.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?