Você vai caminhar por Kibera, em Nairobi, ao lado do Kevin, conhecendo famílias locais e crianças na escola orfanato, vendo artesãos trabalhando na oficina de ossos, provando comida de rua no mercado principal e ouvindo histórias sinceras sobre a vida por aqui. Prepare-se para momentos de acolhimento, risadas, verdades difíceis — e memórias que vão ficar com você por muito tempo.
A primeira coisa que me pegou de surpresa em Kibera não foi o que eu imaginava — foi o som. Crianças gritando, rádios misturados com risadas, alguém fritando algo com um cheiro agridoce no ar. O Kevin já estava esperando a gente na beira do mercado, sorrindo como se já nos conhecesse há anos. Ele foi abrindo caminho por um labirinto de barracas, cumprimentando todo mundo pelo nome. “Grande Irmão!”, gritou um menino, e o Kevin só deu risada. Dá pra ver que ele conhece cada cantinho dali de olhos fechados.
Entramos numa oficina africana de ossos — nunca tinha visto nada parecido. O ar era pesado de poeira e do barulho das ferramentas batendo nos ossos. Um dos artesãos me mostrou como eles transformam ossos de boi em pulseiras; só de pegar já fiquei com as mãos brancas de pó. Depois, fomos até a escola orfanato, onde algumas crianças correram pra abraçar o Kevin pela cintura. Ele contou como ajudou a tirar muitos dali das ruas. Teve um momento especial — uma menina chamada Amina me entregou um desenho que fez na aula, cheio de cores e linhas tortas. Guardo até hoje dentro do meu caderno.
O Kevin levou a gente passando pela casa dele (a mãe dele acenou da porta), depois seguimos por uma linha de trem onde as roupas penduradas balançavam como bandeiras sobre nossas cabeças. O lixão ali perto não dava pra ignorar — o cheiro era forte, pra ser sincero — mas ninguém fingia que não existia. O Kevin falava a real sobre a vida ali, sem florear, mas também sem deixar o clima pesado demais. Em certo momento, ele mostrou a barraca de chapati preferida dele; pegamos uns pra almoçar e comemos encostados num muro enquanto ele contava histórias da infância.
Eu não esperava me sentir tão acolhido em Kibera, nem rir tanto com o Kevin e os amigos dele. Tem uma energia aqui que fica com você mesmo depois que vai embora — talvez seja esperança, ou só aquela alegria teimosa das pequenas coisas, como um chapati fresquinho ou crianças cantando no caminho de casa.
O passeio é guiado pelo Kevin, que mora em Kibera; a segurança é prioridade, mas é importante ficar atento ao redor, como em qualquer área movimentada da cidade.
A experiência costuma durar meio dia; o tempo exato pode variar conforme o ritmo do grupo e as conversas pelo caminho.
Você visita uma oficina africana de ossos, a escola orfanato, a casa e área da família do Kevin, o lixão, o trajeto da linha de trem e o mercado principal.
Não há almoço formal incluso, mas durante o passeio há várias chances de experimentar comidas típicas de rua se quiser.
Bebês precisam ir no colo de um adulto; fora isso, o passeio é indicado para todas as idades com condição física razoável.
O tour não é recomendado para gestantes devido ao terreno irregular e às condições de caminhada.
Sim; você vai encontrar artesãos nas oficinas, crianças na escola orfanato, vendedores do mercado e familiares do Kevin pelo caminho.
Seu dia inclui um tour guiado a pé pelo bairro de Kibera, em Nairobi, com o Kevin como anfitrião — visitando uma oficina africana de ossos, a escola orfanato apoiada pela comunidade, passando pela área da casa do Kevin com a família por perto, caminhando pela linha de trem e pelo mercado principal. Todas as experiências são conduzidas pelo seu guia local do início ao fim.
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