Você vai percorrer estradas sinuosas entre vinhedos com um guia local, provar vinho do Porto em duas vinícolas, almoçar no vilarejo de Pinhão e depois relaxar num passeio de barco rabelo pelo rio Douro. Risadas, taças brindando e momentos de paz vendo a luz dançar na água — esse passeio deixa você conectado a algo antigo e verdadeiro.
Mal saímos do Porto e o nosso guia, João, já começava a contar histórias sobre o Vale do Douro — algumas verdadeiras, outras talvez só para divertir. As janelas da van embaçavam com nossas conversas (e talvez um pouco do meu nervosismo; não sou expert em vinho). A estrada N222 é cheia de curvas que fazem você sentir que está indo para um lugar especial. Oliveiras por toda parte e vinhedos tão íngremes que parecem escadas verdes. Em um momento, João parou num mirante e ficamos ali, respirando o cheiro doce e azedinho das uvas esmagadas que vinha lá de baixo. Eu não esperava me encantar tanto com a vista quanto com o vinho, mas foi assim mesmo.
A primeira parada foi numa vinícola familiar — Quinta do Tedo ou seria Quinta do Cume? (perdi a conta depois do segundo copo). Nosso anfitrião nos serviu vinho do Porto e explicou que ainda pisam algumas uvas com os pés. Os barris exalavam um aroma amadeirado com toque de baunilha que grudou na minha jaqueta por horas. Tentei girar a taça como vi no YouTube, mas quase derramei; a Maria do meu lado segurou e a gente caiu na risada. Tem algo mágico em provar vinho no lugar onde ele é feito que faz qualquer iniciante se sentir parte da história.
O almoço foi em Pinhão, num cantinho perto da antiga estação de trem — aqueles painéis de azulejo azul valem a visita mesmo para quem não curte trens. Comemos bacalhau com batatas (tinha opção vegetariana também), e em todas as mesas já havia vinho do Douro aberto antes mesmo de sentarmos. O dono ficava checando se estava tudo do nosso gosto, com um olhar cheio de orgulho pela comida. Depois, embarcamos num barco rabelo para um passeio de uma hora pelo rio. O silêncio só era quebrado por risadas ecoando na água e o canto dos pássaros nas vinhas acima. Até hoje lembro daquele trecho do rio — como ele parecia desacelerar, longe da correria da cidade.
Já no fim da tarde, de volta ao Porto, meus sapatos estavam grudados de barro dos vinhedos e a cabeça meio zonza (vinho, sol ou os dois?). Se você busca algo muito chique e formal, talvez continue procurando — mas se quer sentir de verdade o lugar (e não só ver), esse passeio pelo Vale do Douro vale cada minuto. Provavelmente vou esquecer metade das histórias que o João contou, mas nunca como aquelas colinas ficaram sob aquela luz dourada estranha perto do pôr do sol.
O passeio dura o dia todo, com retorno ao Porto por volta das 18h.
Sim, o almoço em Pinhão e as degustações guiadas em duas vinícolas estão inclusos.
Sim, há pickup e drop-off no centro do Porto (Palácio da Bolsa).
O passeio é feito em um barco rabelo tradicional da região do Douro.
Sim, há opções vegetarianas e sem glúten, basta avisar no momento da reserva.
O passeio não é recomendado para crianças; se vier com elas, informe os organizadores, pois o uso de cadeirinha é obrigatório por lei.
Normalmente visitamos a Quinta do Tedo e a Quinta do Cume, ou vinícolas similares conforme disponibilidade.
Não, tanto as visitas às vinícolas quanto o passeio de barco podem incluir outros participantes fora do seu grupo.
Seu dia inclui pickup e drop-off no centro do Porto, transporte em veículo Mercedes-Benz com ar-condicionado, visitas guiadas com degustações em duas vinícolas do Vale do Douro (vinho do Porto e DOC), água mineral durante todo o trajeto, paradas em mirantes famosos da estrada N222, almoço tradicional português em Pinhão com opções para dietas especiais, além de um cruzeiro de uma hora num barco rabelo clássico antes do retorno ao Porto no início da noite.
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