Você vai percorrer os bairros mais antigos de Lisboa com alguém que conhece cada atalho e história — dos sinos da catedral aos miradouros escondidos sobre telhados vermelhos. Este tour mistura história com o verdadeiro sabor local (e talvez uma dose de ginjinha). Perfeito para quem quer mais do que fotos de cartão-postal.
Começamos a manhã no Parque Eduardo VII — os locais o chamam de “Parque Eduardo Sete”. A grama ainda estava úmida da garoa da noite anterior, e dava para sentir o cheiro da terra misturado com o aroma dos pastéis fresquinhos de um quiosque próximo. Nossa guia, Joana, apontou como o parque se alinha perfeitamente com a Avenida da Liberdade, estendendo-se até o rio. Eu nunca tinha reparado nisso antes.
Próxima parada: Sé de Lisboa. As grossas paredes de pedra estavam frescas ao toque — difícil acreditar que esse lugar começou como uma mesquita em 1147. Os sinos ecoavam pelas vielas enquanto caminhávamos do lado de fora, e um músico de rua dedilhava suavemente perto da entrada. Joana contou histórias sobre terremotos e reis, mas, para ser sincero, eu só queria absorver aquelas pedras antigas e as velas tremeluzentes lá dentro.
O Mercado de Campo de Ourique me surpreendeu. Não são só barracas de comida; há um cantinho onde os senhores jogam cartas sob fotos desbotadas da igreja de Santa Engrácia. Tomamos um espresso rápido (bica, como os locais dizem) antes de seguir para Alfama. Não existe mapa para aquelas ruas tortuosas — é só seguir o cheiro das sardinhas assadas ou o som do Fado escapando por uma janela aberta. Paramos num bar minúsculo para provar a ginjinha; queimava doce e forte ao descer.
As vistas do Miradouro das Portas do Sol e da Senhora do Monte são de tirar o fôlego. Em Portas do Sol, os tuk-tuks zumbiam enquanto nos apoiávamos no corrimão, observando as balsas cruzando o Tejo. Senhora do Monte é mais tranquila — os locais vêm aqui ao pôr do sol com cervejas ou violões. Dá para ver as sete colinas se você apertar os olhos.
A Praça do Comércio parece enorme perto das vielas de Alfama. Pombos por toda parte, crianças correndo atrás deles enquanto os bondes passam ruidosamente. Joana explicou como esse lugar já foi morada da realeza antes do grande terremoto que mudou tudo em 1755. A Praça do Marquês de Pombal homenageia o homem que reconstruiu metade da cidade — sua estátua se ergue imponente acima do trânsito barulhento e das rotatórias movimentadas.
Encerramos na Praça do Rossio, bem ao lado daquela estação de trem grandiosa com seus arcos em ferradura — fácil de não notar se você não olhar para cima. O ar cheirava a castanhas assadas de uma barraquinha próxima. Os locais sentavam nos bancos conversando sobre futebol ou política enquanto a noite chegava devagar.
Sim! Crianças podem participar e há opções para carrinhos de bebê. O ritmo é tranquilo e há muitas paradas pelo caminho.
Não, os ingressos não estão incluídos, mas a maioria dos pontos são ao ar livre ou gratuitos. Seu guia avisará se houver algum custo extra.
Com certeza — você terá tempo para tirar fotos ou simplesmente apreciar a vista em cada parada.
Sim, o transporte privado está incluído para que você não precise se preocupar em se deslocar entre os locais.
Seu transporte é confortável e com ar-condicionado (com WiFi!), além de água engarrafada sempre à mão para o sol ou a garoa de Lisboa. O tour é privado — só seu grupo — e nossos guias conhecem todos os atalhos pela cidade.
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