Você vai caminhar por palácios de conto de fadas em Sintra, explorar jardins misteriosos na Regaleira, sentir os ventos do Atlântico no Cabo da Roca, ouvir o mar bater na Boca do Inferno e relaxar com frutos do mar frescos na animada Cascais — tudo em um dia tranquilo com transporte privado.
O ar em Sintra sempre parece um pouco mais fresco — talvez seja a densa floresta ou simplesmente a altitude, mas você vai sentir assim que sair da van. Nosso guia, João, nos recebeu bem na entrada do Palácio da Pena. O palácio fica no alto de um pico rochoso — o segundo mais alto da Serra de Sintra — e, sinceramente, parece coisa de conto de fadas com suas cores vibrantes e torres peculiares. Começamos explorando os jardins; eu não parava de sentir o cheiro de musgo molhado e flores silvestres depois da chuva da noite anterior. João apontou a Cruz Alta acima de nós (fica a 528 metros), que aparentemente é o único ponto mais alto do que onde estávamos. Fotos aqui não fazem justiça à imensidão da vista — em dias claros, dá para ver até Lisboa.
A Quinta da Regaleira fica a poucos minutos descendo a colina, escondida atrás de muros antigos de pedra e sombreada por árvores enormes. O lugar tem um ar misterioso — caminhos sinuosos, túneis escondidos, até um poço que desce em espiral para o subsolo (João chamou de “poço iniciático” — algo ligado a antigos rituais maçônicos). Os jardins são selvagens, mas de um jeito organizado; vi alguns sapos perto de um dos laguinhos. O palácio mistura vários estilos — arcos góticos ao lado de janelas renascentistas — e foi construído no início dos anos 1900, quando Portugal ainda tinha rei.
Depois do almoço (pegamos sanduíches numa cafeteria minúscula perto do centro de Sintra — experimente as queijadas se você gosta de doce), seguimos para o oeste, rumo ao Cabo da Roca. O vento aqui é forte; vale levar uma jaqueta mesmo com sol. Estar no que Camões chamou de “onde a terra acaba e o mar começa” dá uma sensação real de estar na ponta da Europa — os penhascos despencam direto para as ondas que batem lá embaixo. Tem um farol antigo de 1758 ainda em funcionamento, e nosso guia comentou que plantas raras crescem por aqui, atraindo botânicos do mundo todo.
No caminho para Cascais, paramos na Boca do Inferno — um lugar onde as ondas se chocam contra penhascos irregulares e a água espirra por uma caverna desabada. O barulho é alto, quase hipnótico se você ficar ali por um tempo. Os locais dizem que o pôr do sol aqui é surreal, mas mesmo no meio da tarde o cenário já impressiona.
Cascais é animada — uma mistura de famílias passeando pela marina e surfistas indo para a praia. Terminamos o dia com peixe grelhado em um daqueles restaurantes à beira-mar, com mesas que invadem a calçada. O cheiro de água salgada parece nunca sair do nariz aqui. Se frutos do mar não forem sua praia, há muitas outras opções; Cascais tem algo para todos os gostos e bolsos.
Sim! As crianças adoram explorar palácios e jardins. Temos assentos para bebês disponíveis e carrinhos cabem facilmente nos veículos.
Não, os ingressos para atrações como o Palácio da Pena ou a Quinta da Regaleira não estão incluídos para que você possa escolher o que deseja visitar por dentro.
O veículo é acessível para cadeiras de rodas e animais de serviço são bem-vindos. Algumas áreas dos palácios têm degraus ou terrenos irregulares, mas a maioria dos caminhos principais é acessível.
Uma jaqueta leve (o vento no Cabo da Roca é forte), calçados confortáveis para caminhar, câmera ou celular para fotos — e talvez um pouco de dinheiro para lanches ou souvenirs.
Este tour inclui transporte privado em veículo com ar-condicionado e WiFi a bordo. Fornecemos assentos infantis especializados mediante solicitação e acomodamos cadeiras de rodas ou carrinhos com facilidade. Todas as idades e níveis de preparo físico são bem-vindos!
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