Você vai provar vinho do Porto direto das adegas históricas, caminhar por ruas de paralelepípedos com uma guia local que conhece todos os atalhos, navegar sob as pontes icônicas do Porto pelo Douro — e ainda terá tempo para curtir a vida dos cafés ou caçar azulejos. Se quer uma forma fácil de entender o que faz o Porto pulsar (e comer muito bem), esta é a sua viagem.
A primeira coisa que me atingiu ao sair do aeroporto foi a brisa salgada do Atlântico — só um toque dela, misturado com o aroma das castanhas assadas de um vendedor na rua, bem na saída. Nosso motorista nos recebeu com um rápido “Bem-vindo!” e, antes que eu percebesse, estávamos serpenteando pelas ruas íngremes do Porto rumo ao hotel. O lugar ficava bem no centro — perto o suficiente para ouvir os sinos das igrejas ecoando nas fachadas de azulejos. Depois do check-in, deu tempo de se refrescar antes de sair para a noite. Conhecemos nossa guia, Ana, que nos conduziu por vielas estreitas até uma daquelas antigas adegas de vinho do Porto que você sempre ouve falar, mas nunca imagina que vai realmente visitar. Lá dentro, o ar era fresco e tinha um leve cheiro de barris de carvalho e uvas doces. Degustar os vinhos tawny e ruby enquanto aprendíamos sobre a história do Vale do Douro foi como ser convidado a um segredo local. O jantar daquela noite? Um cantinho aconchegante onde provamos bacalhau à Brás e tripas à moda do Porto — pratos robustos que ficam na memória.
A manhã seguinte começou com café forte e pastel de nata crocante no café da manhã (daqueles que deixam açúcar de confeiteiro na camisa se você não tomar cuidado). Ana nos buscou novamente para um passeio de meio dia pelo centro histórico do Porto — um Patrimônio Mundial da UNESCO repleto de histórias. Entramos na Livraria Lello; sinceramente, é ainda mais mágica do que as fotos no Instagram mostram, toda em madeira esculpida e vitrais coloridos. A Igreja de São Francisco brilhava em dourado por dentro — camadas de talha dourada por todos os lados — e logo ao lado, o Palácio da Bolsa exibia sua mistura de granito com salas de inspiração mourisca (não entramos desta vez, mas espiamos a entrada). Depois de caminhar pela beira do rio junto à ponte D. Luís — que os locais chamam de “a Torre Eiffel do Porto” — embarcamos num curto cruzeiro pelo Douro. A vista da água me deu uma nova perspectiva daquelas casas empilhadas na Ribeira e das famosas caves de vinho do outro lado, em Gaia.
O último dia chegou rápido demais. O café da manhã se estendeu além do usual; observei os primeiros trabalhadores apressados passando enquanto tomava meu segundo café. Tive tempo livre para comprar lembranças ou simplesmente passear — na verdade, acabei ficando a observar as pessoas perto da estação de São Bento até a hora do transfer para o aeroporto. Até a despedida aqui foi tranquila.
Sim! Crianças são bem-vindas — o passeio é acessível para carrinhos e o transporte público fica próximo, caso precise.
Os cafés da manhã estão incluídos todos os dias, além de um jantar de boas-vindas com pratos típicos do Porto na primeira noite.
O ritmo é tranquilo e adequado para a maioria dos níveis de preparo físico; há algumas subidas, mas muitas paradas pelo caminho.
Com certeza — você terá tardes livres e a última manhã aberta para atividades pessoais ou compras.
Sua estadia inclui duas noites em um hotel 4 estrelas central com café da manhã diário, transfers privados de ida e volta ao aeroporto, passeio guiado pela cidade com guia oficial local, entrada e degustação em adega de vinho do Porto, ingressos para cruzeiro no rio Douro, além daquele jantar tradicional de boas-vindas que todos elogiam.
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