Você vai rodar por trilhas off-road saindo de Funchal, passando por vilas de pescadores, terraços de banana, planaltos e vales florestados antes de nadar nas piscinas vulcânicas de Porto Moniz. Prove a poncha local em bares escondidos e sinta as mudanças do clima selvagem da ilha — tudo com guia local, transporte e almoço incluídos. Não é só passeio, é se conectar com o ritmo da Madeira por um dia.
Já estávamos balançando por essa trilha estreita acima de Câmara de Lobos quando percebi o quanto tinha subestimado o lado oeste da Madeira. Nosso motorista João desacelerou para que pudéssemos observar um velho pescador desembaraçando suas redes à beira da baía — ele acenou sorrindo e nos indicou um barzinho minúsculo para provar a poncha. Tentei pedir em português (bem mal), mas o bartender só riu e serviu mesmo assim. O sabor era ao mesmo tempo cítrico e doce — como se limão e cana-de-açúcar brigassem na minha boca. O ar tinha cheiro de sal misturado com algo verde vindo dos terraços de banana que subiam atrás da vila.
Depois disso, tudo ficou mais íngreme. O Jeep subiu devagar até a plataforma de vidro do Cabo Girão — meu estômago deu um nó estranho quando olhei para o mar 580 metros abaixo, através dos meus sapatos. João contou sobre famílias que ainda cultivam bananas e legumes nessas encostas, o que parece impossível quando você vê a inclinação. Passamos por florestas de eucalipto e trechos nebulosos do planalto do Paul da Serra, onde ovelhas atravessavam nosso caminho (uma delas me encarou como se soubesse algo que eu não sabia). O vento lá em cima era frio, quase cortante mesmo em junho, mas de repente descíamos para o sol perto de Fanal ou Ribeira da Janela — onde dá para ver o oceano lá embaixo.
Não esperava gostar tanto de Porto Moniz. As piscinas naturais são formações de rocha vulcânica cheias de água do mar — geladas no primeiro mergulho, mas perfeitas depois de tanto pó e sol. O almoço foi um peixe grelhado simples; nada sofisticado, mas com gosto de quem realmente se importa. Depois paramos na praia de areia preta de Seixal, onde uma cachoeira deságua direto na areia. As crianças gritavam cada vez que uma onda batia nelas — eu fiquei ali deixando a areia preta grudar entre os dedos enquanto João apontava vinhedos agarrados a penhascos impossíveis lá em cima. É difícil explicar o quão azul tudo parecia ali.
A última parada foi num barzinho minúsculo em Serra de Água para mais uma poncha (não sei se é remédio ou só uma desculpa para os locais fofocarem). Já estávamos todos meio queimados de sol e rindo de quem tinha levado mais respingos nas piscinas. Não tem como conhecer tudo isso de ônibus ou carro — você precisa de alguém como o João, que sabe quais estradas estão abertas ou bloqueadas, e que para quando você quer tirar mais uma foto da cabra no telhado (aconteceu). Às vezes ainda penso naquela vista do Cabo Girão — o mar tão longe lá embaixo que parecia quase irreal.
O passeio é de dia inteiro, saindo de Funchal com várias paradas e retorno à noite.
Sim, há paradas para banho nas piscinas naturais das vilas de Porto Moniz e Seixal.
Sim, o almoço está incluído na parada em Porto Moniz.
Sim, o transporte inclui busca no seu hotel em Funchal.
Leve roupa de banho e uma toalha para aproveitar as piscinas naturais.
Sim, o passeio é adequado para todos os níveis de preparo físico e há cadeirinhas especiais para bebês mediante pedido.
Sim, há uma parada na plataforma de vidro do Cabo Girão para aproveitar a vista das falésias.
O passeio é feito em Jeeps 4x4 preparados para enfrentar as trilhas de montanha da costa oeste da Madeira.
Seu dia inclui busca no hotel em Funchal, transporte em Jeep 4x4 por estradas de montanha e trilhas costeiras, entrada nas piscinas naturais de Porto Moniz e Seixal para pausas de banho, além de almoço tradicional na vila de Porto Moniz — tudo guiado por um motorista local que conhece cada curva do lado oeste da Madeira, com retorno ao pôr do sol.
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