Transforme o nervosismo em risadas descendo cachoeiras e pulando em piscinas cristalinas com guias experientes nos cânions selvagens de Madeira. Equipamento completo incluso — só traga coragem — e pausa para lanche no meio do caminho, além de fotos grátis para guardar sua aventura.
“Melhor manter a boca fechada nessa hora,” brincou nosso guia Rui enquanto apertava meu cinto. Ri, mas confesso que já estava um pouco nervoso — o som do rio lá embaixo era mais forte do que eu imaginava, e a floresta ao redor tinha aquele cheiro úmido e verde que não se encontra em casa. Encontramos o Rui e a equipe logo após o pickup em Funchal (fácil de reconhecer: muita piada e jaquetas coloridas), e pegamos a estrada sinuosa por uns quarenta minutos. No caminho de volta, as janelas da van estavam embaçadas pelo cabelo molhado de todo mundo — mas já estou adiantando.
A caminhada até o ponto de partida foi mais longa do que eu esperava — uns vinte minutos entre árvores que exalavam cheiro de terra molhada e um aroma doce que até hoje não sei identificar. O Rui distribuiu os equipamentos: roupa de neoprene, capacete, sapatos (os meus eram grandes demais no começo, mas ele achou outro par pra mim) e explicou tudo com a paciência de quem já fez aquilo centenas de vezes. Antes do primeiro rapel, só se ouvia o barulho da água correndo lá embaixo e uns pássaros discutindo lá no alto. Minhas mãos tremiam no cabo, mas o Rui só acenou, tipo “vai nessa”. E aí, de repente, você desliza ao lado da cachoeira, com o spray gelado batendo no rosto — um choque que nem café consegue dar.
Não imaginei que seria tão divertido simplesmente se jogar nas piscinas — elas são mais profundas do que parecem, geladas no começo, mas depois ficam perfeitas. A maior cachoeira devia ter uns dez metros. O Rui falou que era “a apimentada” (e piscou pra gente). Paramos pra um lanche numa pedra lisa no meio do caminho; alguém trouxe biscoito de chocolate que, depois de tanto nadar, parecia a melhor coisa do mundo. Em um momento, a Li tentou me ensinar a dizer “lindo” em português — acho que estraguei a palavra, porque ela riu tanto que quase deixou o capacete cair.
No fim, meus braços estavam mole como macarrão, mas rolava um orgulho estranho também. O cânion se abre perto do final, e o sol finalmente bate no rosto, quente na pele gelada. Tiraram fotos da gente (de graça — coisa rara hoje em dia) pra provar que encaramos tudo. No caminho de volta, o clima era mais calmo, cansado, mas com sorrisos no rosto. Ainda lembro daquele último salto quando estou preso no escritório — como Madeira parecia tão viva e selvagem por aquelas poucas horas.
A atividade dura várias horas, incluindo transporte, ajuste do equipamento, caminhada até a entrada do cânion, briefing de segurança, percurso de canyoning, pausa para lanche e retorno.
Sim, o transporte privado com pickup está incluso no pacote do passeio.
Não é necessário ter experiência, mas é importante ter condicionamento físico moderado; os guias dão todas as instruções e orientações de segurança.
Você recebe roupa de neoprene de alta qualidade, capacete, meias de neoprene, cinto de segurança e sapatos especiais — tudo incluído no preço.
Sim — fotos gratuitas são tiradas durante a aventura e entregues no final.
O percurso inclui desafios verticais de até 8 metros e saltos entre 4 e 6 metros; algumas cachoeiras chegam a mais de 10 metros.
Sim, um lanche e água são oferecidos durante uma pausa no percurso do cânion.
O passeio não é recomendado para pessoas com lesões na coluna ou problemas cardiovasculares; é necessário ter condicionamento físico moderado.
Seu dia inclui transporte privado saindo de Funchal ou regiões próximas com serviço de pickup, todo o equipamento de canyoning de alta qualidade (capacete, roupa de neoprene, meias, cinto, sapatos especiais), guias locais certificados acompanhando cada passo, seguro durante toda a aventura, fotos digitais gratuitas feitas no percurso para você não se preocupar com o celular molhando — e ainda lanches e água no meio do cânion antes do retorno de van no final.
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