Suba a escadaria barroca do Bom Jesus em Braga, descubra cantinhos escondidos da mais antiga catedral de Portugal com seu guia, saboreie pratos do norte acompanhados de vinho verde no almoço e caminhe pelas muralhas do castelo em Guimarães, onde a história parece ao alcance das mãos. Um dia para desacelerar e sentir as histórias que as pedras guardam.
Começamos o dia já meio sem fôlego — nosso guia Pedro brincou que os degraus do Bom Jesus do Monte eram “a academia original”, e, sinceramente, depois dos primeiros lances, acreditei nele. A pedra estava fresca ao toque e havia um leve cheiro de musgo no ar da manhã. No topo, a vista de Braga se abriu devagar — nada de grande espetáculo, só uma luz suave sobre os telhados de azulejos. É curioso como o lugar parecia tão calmo mesmo com outras pessoas por perto; todo mundo parecia desacelerar por um instante.
Depois fomos para a Sé de Braga. Eu sabia que era antiga, mas estar dentro daquelas capelas — com a luz do sol entrando pelos vitrais e o Pedro sussurrando histórias de bispos e reis — trouxe uma mistura estranha de admiração e aconchego. Entramos em cantos que a maioria não vê (ele mostrou um crachá especial), inclusive no coro alto, de onde dava para ver toda a nave. No ar havia um cheiro meio doce e abafado — madeira velha, talvez cera de vela? — e me peguei olhando as esculturas por tempo demais.
O almoço no Restaurante Diana foi animado do jeito bom: tilintar de copos, risadas de uma mesa ao lado, pratos cheios de nomes que eu nem conseguia pronunciar (Pedro tentou ensinar, mas desistiu quando erramos “rojões”). O vinho verde parecia até espumante — leve e gelado — e desceu rapidinho. Acho que comi pão demais, mas sem arrependimentos. Depois seguimos para o Castelo de Guimarães. As pedras ali eram mais rústicas, menos polidas que as igrejas de Braga, e nosso guia contou histórias sobre o primeiro rei de Portugal crescendo atrás daqueles muros — foi estranho ouvir isso de alguém que cresceu ali perto.
O Paço dos Duques era feito de salões ecoantes e tapeçarias pesadas; fiquei imaginando como devia ser o som ali séculos atrás, com gente morando de verdade. Nosso último passeio pelas ruas antigas de Guimarães foi tranquilo — paralelepípedos sob os pés, floreiras cheias de flores, lojinhas vendendo galos de cerâmica (não resisti e comprei um). Não houve pressa; Pedro deixou a gente explorar à vontade antes de voltar para o Porto. Até hoje penso naquela vista do Bom Jesus — como era silenciosa acima de tudo.
Sim, o transporte de ida e volta do hotel em Porto está incluso.
Sim, um almoço tradicional com vinho local está incluso no Restaurante Diana.
Todos os ingressos — incluindo acesso exclusivo à Sé de Braga e entrada no Castelo de Guimarães — estão cobertos.
O passeio é em grupo pequeno; o número pode variar, mas evita multidões.
Sim, bebês são bem-vindos; carrinhos são aceitos e assentos para crianças estão disponíveis se precisar.
A viagem de van do Porto até Braga dura cerca de 45 minutos.
Sim, o passeio é acessível para todos; há caminhadas, mas nada muito puxado.
Sim, há tempo para passear pelo centro histórico de Guimarães no seu ritmo, perto do fim do passeio.
Seu dia inclui transporte de ida e volta do hotel no Porto, água mineral durante o trajeto, ingressos para o Castelo de Guimarães e o Paço dos Duques (com acesso rápido), entrada exclusiva em áreas escondidas da Sé de Braga, incluindo capelas e coro alto, além de um almoço típico do norte de Portugal acompanhado de vinho verde, com retorno à noite.
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