Você vai se juntar a um grupo pequeno em Ponta Delgada e sair com biólogos marinhos para nadar com golfinhos selvagens no Atlântico aberto. Depois de uma rápida explicação de segurança e algumas risadas com a guia, vai flutuar tranquilo enquanto os golfinhos passam — às vezes curiosos, às vezes brincalhões — e voltar com o sal na pele e algo novo no coração.
Mal havíamos fechado o zíper das nossas roupas de neoprene na marina de Ponta Delgada quando nossa guia, Joana — uma bióloga marinha que consegue ser ao mesmo tempo doce e discretamente engraçada — começou a explicar como encontraríamos os golfinhos no ritmo deles. Gostei disso na hora. O ar tinha aquele cheiro salgado que só se sente perto do mar profundo, e lembro das mãos tremendo um pouco, misto de nervosismo e empolgação. Tem algo especial em saber que você não está num aquário, mas sim indo ao Atlântico para um encontro de verdade.
A viagem de barco já era metade da aventura — o vento batendo forte, todo mundo segurando máscara e snorkel enquanto Joana apontava para os respingos distantes (“Provavelmente são golfinhos comuns... ou talvez só estejam querendo se mostrar,” ela sorriu). Quando finalmente paramos, o silêncio dominava, só quebrado pelo som das gaivotas e da água batendo no casco. Entramos no mar em pequenos grupos — nada de aglomeração ou gritaria. Só flutuar ali, com a máscara embaçando um pouco, esperando.
Não esperava que fosse tão tranquilo. Os golfinhos apareceram quase do nada — sombras ágeis primeiro, depois flashes prateados enquanto circulavam por baixo. Às vezes chegavam perto o suficiente para ouvir seus pequenos guinchos debaixo d’água (juro que um deles me encarou). Não era um show ensaiado; às vezes passavam de longe, outras vezes giravam como se estivessem curiosos sobre a gente também. Joana ficava de olho na gente do barco, garantindo que todos estivessem seguros e lembrando de deixar os golfinhos comandarem o encontro. Ela até riu quando tentei falar “golfinho” em português — provavelmente falei errado.
De volta ao convés, sentei pingando e sorrindo feito bobo, o sal secando na pele enquanto alguém passava um chá quente. Foi aí que percebi como é raro estar tão perto de animais selvagens sem parecer que estamos invadindo o espaço deles. Ainda penso naquele momento calmo flutuando sobre eles — como me senti pequeno, mas de um jeito bom.
Sim, é necessário nadar com confiança, pois o passeio inclui snorkel em mar aberto.
Os golfinhos são totalmente selvagens; você vai encontrá-los no habitat natural deles.
Sim, o passeio é conduzido por biólogos marinhos profissionais que dão orientações e explicações durante toda a atividade.
O grupo é pequeno para garantir a segurança e o respeito aos animais.
O passeio sai da sede da Picos de Aventura, na Marina de Ponta Delgada.
Todo o equipamento de snorkel, incluindo máscara e snorkel, está incluso na reserva.
Não, não é recomendada para gestantes devido às exigências físicas.
A equipe usa pontos de observação em terra e sua experiência para encontrar os grupos de golfinhos no mar.
Seu dia inclui orientação de biólogos marinhos, uso completo do equipamento de snorkel e supervisão cuidadosa durante toda a experiência no mar, retornando à marina de Ponta Delgada após o encontro com os golfinhos.
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