Você vai fazer trilhas enlameadas na floresta perto de San Juan com um guia local, nadar nas cavernas geladas de Charco Azul e, se quiser, pular dos penhascos à beira do rio — tudo longe da multidão de turistas. Inclui todo o equipamento e transporte para você curtir o frio da água e a companhia dos moradores à margem do rio.
Esqueci minha toalha. Foi assim que começou meu passeio de um dia para Charco Azul saindo de San Juan — fuçando minha mochila no banco de trás enquanto nosso guia, Luis, ria e dizia que eu ia secar “no estilo porto-riquenho”. A viagem para fora da cidade demorou mais do que eu esperava (cerca de uma hora), mas, sinceramente, ver o concreto dando lugar às colinas verdes e às casinhas com gente acenando fez parecer que estávamos entrando em outro mundo. Luis não parava de apontar barracas de frutas e placas antigas em espanhol. Ele cresceu por ali — conhecia cada curva da estrada.
A trilha até o rio estava mais enlameada do que imaginei. Meus sapatos afundavam a cada passo, mas ninguém parecia se importar. Tinha um cheiro — terroso, doce, quase como folhas molhadas depois da chuva. Quando chegamos ao Charco Azul, o lugar estava mais silencioso do que eu pensei; só uns meninos locais rindo rio acima. O mergulho na caverna estava mais gelado do que eu esperava — quase dei um susto quando a água bateu no meu peito — mas tinha algo selvagem em flutuar naquele túnel escuro com a luz do sol piscando lá na frente. Em um momento, Luis pediu para a gente escutar: dava para ouvir a água pingando lá no fundo, ecoando nas pedras.
Eu hesitei antes do salto no penhasco (aquele de 8 metros parecia... bem mais alto lá de cima), mas um cara chamado Jorge me animou em espanhol e, antes que eu percebesse, já estava no ar. Meu coração disparou tanto que mal ouvi o barulho da água ao cair. Depois, sentamos nas pedras quentes para comer os lanches que Luis trouxe (nada sofisticado — só bolachas e frutas), conversando sobre como a maioria dos turistas nunca conhece esse lado de Porto Rico. Foi bom só ficar ali, tremendo um pouco na sombra, vendo as nuvens passarem pela copa da floresta.
Cerca de uma hora do ponto de encontro até as cavernas na floresta.
Não, o salto é opcional — você pode escolher não fazer.
Sim, coletes são incluídos para garantir a segurança durante o mergulho nas cavernas.
Não, não é recomendado para quem tem dificuldades de mobilidade ou certas condições de saúde.
Leve sapatos resistentes que possam sujar e uma toalha (eu esqueci a minha!).
Não, o lugar é frequentado principalmente por moradores locais ou quem faz este tour — nada cheio como El Yunque.
O dia inclui transporte com ar-condicionado saindo de San Juan, água mineral para o caminho, todo o equipamento de segurança como coletes salva-vidas, e a companhia de quem conhece esses rios desde criança — além de tempo para nadar, explorar cavernas e relaxar na cachoeira antes de voltar.
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