Você vai descer bem fundo sob Krakow, explorando os túneis fresquinhos da Mina de Sal Wieliczka com um guia local que mostra capelas escondidas e salões esculpidos em sal. Prepare-se para muitas histórias (e escadas), tempo para visitar a Capela de Santa Kinga, além de traslado do hotel e entrada sem fila para começar tranquilo. Uma experiência que fica na memória muito depois de voltar à superfície.
Achava que sabia o que era “subterrâneo” até deixarmos Krakow para trás e chegarmos na entrada da Mina de Sal Wieliczka. Nosso motorista, Marek, falou sobre futebol polonês no caminho — eu mal entendia, mas o riso dele era contagiante. A viagem de van durou uns 40 minutos, tempo suficiente para eu me perguntar se ia me arrepender de ter comido tantos pierogis antes de encarar 800 degraus. E não é exagero: você realmente começa descendo, descendo, descendo — 400 degraus logo na entrada. O ar mudou assim que chegamos no primeiro patamar; ficou mais fresco, meio úmido, com um leve gosto mineral que grudava na língua.
A guia do nosso grupo (Ania? Anna? Sou péssima com nomes) tinha um jeito de transformar história em fofoca — ela apontava as antigas marcas dos mineiros nas paredes e contava como algumas famílias trabalhavam ali há gerações. Quando chegamos à Capela de Santa Kinga, parei no meio do caminho. Tudo ali é esculpido em sal: paredes, chão, até aqueles lustres incríveis que brilhavam quando ela iluminava com a lanterna. Alguém sussurrou que parecia uma catedral submersa — e, de fato, fazia sentido. Passei a mão em um dos corrimãos (sim, de sal) e senti uma textura áspera, mas ao mesmo tempo macia.
Não esperava me sentir tão pequeno andando por aqueles corredores intermináveis — nem rir tanto das piadas da Ania sobre mineiros supersticiosos (ela jurava que alguns ainda deixam moedas para dar sorte). Teve hora que todo mundo ficou em silêncio; dava para ouvir a água pingando longe e o eco dos próprios passos. Em um momento, uma criança do grupo tentou lamber a parede (a mãe fez uma cara de desespero), e, pra ser sincera? Quase quis experimentar também.
Depois teve uma pausa — tempo perfeito para tomar um café e olhar os cartões postais na lojinha, enquanto minhas pernas tentavam lembrar como era andar na superfície. No caminho de volta para Krakow começou a chover leve; Marek disse que isso era sinal de sorte depois de visitar a mina. Não sei se é verdade, mas até hoje lembro daquela luz azul estranha na Capela de Santa Kinga, especialmente nos dias mais calmos.
O passeio guiado dentro da Mina de Sal Wieliczka costuma durar entre 2 e 2,5 horas.
Sim, o traslado do hotel está incluído se você escolher essa opção no momento da reserva.
Você vai subir e descer cerca de 800 degraus no total — aproximadamente 400 já na entrada.
A temperatura lá embaixo é constante, cerca de 15ºC durante o ano todo.
Não é recomendado para quem tem medo de espaços fechados, pois os caminhos são estreitos e subterrâneos.
Sim, crianças podem participar se conseguirem andar sozinhas ou forem carregadas em sling — carrinhos não são permitidos dentro da mina.
Sim, a permissão para fotos está incluída no ingresso.
Não inclui almoço, mas há uma pausa para comprar lanches ou bebidas na lojinha dentro do complexo da mina.
Seu dia inclui traslado do hotel em Krakow (se selecionado), ingresso sem fila para a Mina de Sal Wieliczka, acompanhamento do motorista e de um guia local licenciado dentro da mina, permissão para tirar fotos durante a visita, combustível e seguro do transporte em van com ar-condicionado — além de uma pausa rápida antes de voltar à superfície.
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