Você vai flutuar sobre os recifes de Moorea em um barco com fundo de vidro, nadar com tartarugas e arraias (ou só observá-las do barco), e depois curtir um almoço caseiro tahitiano em um motu privado da família, com bebidas locais. Um passeio tranquilo, íntimo e que faz você se sentir realmente bem-vindo, não só um turista de passagem.
Alguém me entrega uma máscara e sinto o leve cheiro de sal nos dedos — e também de protetor solar. Nosso guia, Teva, já está sorrindo ao olhar para algo debaixo d’água. Ele bate com o dedo no fundo de vidro do barco e logo todo mundo se aglomera, espiando aquelas formas livres que passam: arraias que parecem tapetes voadores, uma tartaruga que se move tão devagar que dá a impressão de que o tempo funciona diferente ali embaixo. Não sou muito de nadar, mas o jeito que o Teva fala da lagoa é contagiante. Então, sim, entrei (máscara meio torta) e fiquei flutuando um tempo, ouvindo minha respiração pelo snorkel e tentando acompanhar a galera que já avistava tubarões — pequenos, pode ficar tranquilo. A água é quentinha, mas sempre bate aquele arrepio no primeiro contato.
Éramos só uns dez — o número perfeito pra rolar risada sem perder a atenção. Em um momento tentei falar “tiki” do jeito certo e a Li (da equipe) riu tanto que quase derrubou o suco de abacaxi. Paramos perto de umas estátuas submersas — os Tikis — que parecem antigas e misteriosas sob a luz azul. O coral aqui não é chamativo, é discreto, mas cheio de vida, com peixinhos correndo para todo lado se você olhar de perto.
O almoço foi no motu privado da família — não uma praia cheia, mas uma ilha pequena só pra gente. O cheiro de coco já estava no ar antes mesmo de sentarmos. Teve salada de peixe cru com leite de coco (fui repetir), espetinhos de frango grelhado e frutas locais cortadas na hora, tudo servido numa mesa de madeira. Alguém colocou rum no meu suco de abacaxi e disse que era tradição; não discuti. Tudo tinha gosto de lugar, com os pés na areia e o sol começando a queimar os ombros. Depois ficamos ali, jogando conversa fora até a hora de voltar pela lagoa.
Até hoje lembro daquela volta lenta pra praia, o sal secando na pele e todo mundo mais calmo — talvez cheio do almoço ou só absorvendo tudo. Difícil dizer o que gostei mais; acho que foi essa sensação de entrar no mundo de outra pessoa por algumas horas.
Não, se preferir pode apenas observar a vida marinha pelo fundo de vidro, sem precisar nadar.
Você pode encontrar tartarugas-verdes, arraias-águia, tubarões, arraias-chicote, peixes coloridos, jardins de coral e os Tikis submersos.
O grupo é pequeno — no máximo 12 pessoas por passeio.
O almoço acontece no motu privado da família, sem compartilhar com outros grupos.
Sim — rum local, cerveja, suco de abacaxi e água fazem parte.
Sim — todo o equipamento de snorkel está incluído na reserva.
A experiência dura cerca de 6 horas no total.
Seu dia inclui todo o equipamento de snorkel a bordo do único barco com fundo de vidro de Moorea; três paradas guiadas para nadar ou observar a vida marinha; almoço caseiro tahitiano servido no motu privado da família; além de bebidas como rum local, cerveja, suco de abacaxi e água antes do retorno pela lagoa.
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