Você vai pilotar ATVs pelas trilhas de Bora Bora com um guia local, fazer paradas nos canhões da Segunda Guerra para ouvir histórias, depois trocar para jet skis e dar uma volta selvagem pela lagoa. Pausa para frutas frescas antes de desembarcar num motu para um almoço típico polinésio — peixe grelhado, show de coco incluso. Uma aventura suada e salgada que vai ficar na memória toda vez que provar manga.
Já imaginou o sabor do manga enquanto está no meio de uma trilha enlameada em Bora Bora, com o suor grudando na camisa e o mar brilhando lá embaixo? Foi assim que nosso dia começou — claro, depois que o Manu me entregou as chaves do ATV com um sorriso que dizia “vai se enroscar” (e eu me enrosquei, uma vez). O quadralhão rugia sobre raízes e cascalho, passando por hibiscos tão vibrantes que pareciam até de mentira. O Manu parou perto daqueles antigos canhões da Segunda Guerra — ele contou histórias dos americanos na ilha, e eu tentei imaginar tudo com o sol queimando a pele. Teve um momento em que ficamos só ali, ouvindo o vento e o canto distante dos galos.
Depois de tirar a poeira (literalmente), trocamos de ritmo para o jet ski. A água tinha aquele azul impossível que só se vê em cartão-postal — mas estava mais fria do que eu esperava quando aceleramos para longe da praia. Nosso guia (outro cara, mesma risada contagiante) ensinou a gente a pegar a onda sem virar o jet ski. Demos a volta no que ele chamou de “o coração do vulcão” — sinceramente, eu estava mais preocupado em segurar firme do que em saber se aquilo era geologia de verdade ou só lenda local. Em algum ponto perto de um motuzinho, paramos para comer frutas — suco de coco gelado escorrendo no pulso, dedos grudados de mamão.
A melhor parte? O almoço naquele motu minúsculo, sob a sombra de uma palmeira. Peixe grelhado com sabor defumado e doce, salada de arroz com um toque cítrico que até hoje não sei identificar, frango com um molho barbecue que o Manu jurou que a tia dele faz melhor (acredito nele). Alguém fez um show rápido de coco — abriu um com dois golpes e já passou pra gente. Comemos até o silêncio dominar, só quebrado pelo som das ondas batendo nos nossos pés. Fico pensando naquele silêncio; não era estranho, era cheio, completo.
O passeio de ATV dura cerca de 3 horas e o de jet ski, 2 horas, além do tempo para o almoço no motu.
Sim, um almoço de churrasco polinésio é servido no motu como parte da experiência.
Sim, tanto o passeio de ATV quanto o de jet ski são conduzidos por guias nativos que compartilham lendas e histórias da ilha.
O almoço inclui peixe e frango grelhados, salada de arroz, peixe cru, poe (sobremesa), uru (fruta-pão), taro, ipo (pão doce), suco Rotui e frutas da estação.
Não há menção específica de traslado; opções de transporte público ficam próximas.
Sim; uma reserva cobre um quadriciclo e um jet ski para duas pessoas.
O passeio é adequado para todos os níveis de preparo físico, mas não é recomendado para gestantes ou pessoas com problemas na coluna ou cardíacos.
Seu dia inclui passeio de ATV e jet ski com guias nativos que contam histórias durante o trajeto; paradas em canhões da Segunda Guerra e mirantes, além de degustação de água de coco gelada e frutas tropicais antes de chegar ao motu para um almoço completo de churrasco polinésio com bebidas, antes de voltar.
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