Você vai caminhar pelas antigas ruas incas de Ollantaytambo, conhecer tecelões em Chinchero, provar pratos típicos caseiros em Urubamba e sentir a vida pulsando no colorido mercado de Pisac — tudo com um guia local que traz histórias à vida. Este passeio de um dia pelo Vale Sagrado saindo de Cusco não é só turismo, é rir junto com os moradores e sentir a história sob seus pés.
A manhã não começou exatamente como eu planejava — esqueci meu chapéu no saguão do hotel e tive que correr de volta justo quando nosso motorista chegava. Ele só sorriu e falou “tranquilo”, o que já parecia um bom sinal para o passeio no Vale Sagrado. O ar fora de Cusco estava fresco, quase doce, e quando chegamos ao Centro de Alpacas, já dava para sentir aquele cheiro terroso de lã misturada com capim. Nossa guia, Maribel, apresentou cada lhama pelo nome (só consegui lembrar da Panchita). Ela mostrou como os tecelões usam cochonilha para tingir — minhas mãos ficaram com um leve tom vermelho depois que tentei fiar um pouco de lã. Eu não era nada boa, mas eles riram comigo, não de mim.
Depois paramos no Mirante Taray — sinceramente, não esperava ficar tão em silêncio olhando para o Vale Sagrado. A luz deixava tudo meio dourado e verde ao mesmo tempo. O mercado de Pisac foi um turbilhão de cores e vozes; a Maribel me ajudou a pechinchar por um cachecol (acho que paguei mais do que devia, mas tudo bem). Caminhando pelas ruínas acima da cidade, um vento constante puxava minha jaqueta e carregava pedaços de quechua das outras guias. É estranho como você sente a história sob seus pés ali — pedras lisas de tanto que as pessoas passaram por ali.
O almoço em Urubamba foi tipo buffet, mas parecia comida feita pela avó — batatas macias que você amassava com o garfo, milho que realmente tinha gosto doce. Depois de comer demais (sem arrependimentos), seguimos para Ollantaytambo. As ruas incas antigas ainda são vivas; espiamos um pátio onde uma senhora nos chamou para ver seus porquinhos-da-índia correndo debaixo da mesa da cozinha. As terraças de Ollantaytambo são mais íngremes do que parecem nas fotos — minhas pernas ficaram bambas no meio do caminho, mas a Maribel só sorriu e esperou todo mundo, sem pressa.
Chinchero foi nossa última parada antes de voltar para Cusco. Começou a chover de leve enquanto assistíamos a uma demonstração de tecelagem; as mulheres mal pareciam notar, os dedos delas se moviam rápido mesmo com as gotas caindo nas saias. Os sinos da igreja tocaram pelas terraças — meio assustador, na melhor forma. No caminho de volta, fiquei pensando naquela vista do Taray e como todo mundo no carro parecia cansado, mas feliz. O dia não foi perfeito nem fácil (meu espanhol ainda é péssimo), mas faria tudo de novo só por esses momentos pequenos.
O passeio inclui Pisaq (Pisac), almoço em Urubamba, as ruínas e cidade de Ollantaytambo, a vila de Chinchero com seu centro têxtil e a igreja colonial.
Sim, o almoço buffet em um restaurante local em Urubamba está incluso.
O passeio dura cerca de 9 horas, com saída às 8h e retorno a Cusco por volta das 17h.
Sim, o transporte do hotel em Cusco está incluído sem custo extra.
Sim, todas as entradas estão incluídas no valor do passeio.
Sim, crianças podem participar, desde que acompanhadas por um adulto; cadeirinhas para bebês estão disponíveis se necessário.
Sim, há opções vegetarianas — basta informar suas necessidades na hora da reserva.
Sim, o passeio é acessível para cadeirantes conforme as informações fornecidas.
Seu dia inclui transporte do hotel em Cusco, todas as entradas pelo caminho, transporte privado em grupo pelo Vale Sagrado, guia nativo profissional que compartilha histórias locais em cada parada — desde fazendas de alpaca até ruínas incas — e um almoço buffet com pratos típicos regionais antes de retornar com conforto no fim da tarde.
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