Você vai ver leões-marinhos e pinguins nas Ilhas Ballestas perto de Paracas, provar pisco direto de uma vinícola em Ica — com almoço opcional — e depois se aventurar de buggy e sandboard nas dunas de Huacachina ao pôr do sol. Prepare-se para risadas, areia nos sapatos e lembranças que ficam muito depois de voltar a Lima.
A primeira coisa que lembro foi o choque do ar gelado quando descemos do ônibus em Paracas — gaivotas gritando lá no alto, todo mundo meio sonolento, mas animado. A Carla, nossa guia, distribuiu os coletes salva-vidas piscando pra gente (“Calma, vocês vão se acostumar com o vento!”). O passeio de barco até as Ilhas Ballestas foi mais barulhento do que eu esperava — motor roncando, ondas batendo no casco. Leões-marinhos estavam esticados nas pedras como se fossem donos do lugar. Tentei contar os pinguins (desisti aos doze). Tem um cheiro salgado meio estranho que gruda na pele. Não imaginei que ia rir tanto vendo pelicanos brigando por restos de peixe.
No fim da manhã, já estávamos trocando histórias no ônibus — o óculos de sol de alguém voou no barco e todo mundo vibrou quando achamos embaixo do banco. A estrada por Ica é um mar de areia e parreiras sem fim. Na vinícola, nosso anfitrião serviu copinhos de pisco e vinho local; ensinou a girar o copo (“não muito rápido!”) antes de provar. O primeiro gole queimou um pouco a garganta — acho que fiz uma careta porque a Li riu e disse que parecia que eu tinha mordido um limão. O almoço foi simples, mas gostoso: frango com arroz e um molho azedinho que até hoje lembro.
Huacachina parece coisa de filme — um oásis verde no meio do deserto. Os buggies são barulhentos e fazem os dentes tremerem; a Carla avisou pra segurar firme (“sério, com as duas mãos!”). A areia entra em tudo — ouvido, sapato, até dentro da capa do celular, não sei como. Sandboard nas dunas foi uma bagunça total; caí de cara uma vez e saí cuspindo areia, mas valeu a pena só pela vista no pôr do sol — o oásis todo dourado, e a gente ficou em silêncio por um instante. É engraçado como a gente fica cansado depois de tanto vento e sol.
Na volta pra Lima, o silêncio era quebrado só por alguém oferecendo biscoitos da bolsa (peguei dois). Chegamos perto da meia-noite — o trânsito estava pior que o normal, mas ninguém reclamou. Tem algo mágico em ver leões-marinhos antes do café e dunas depois do jantar que faz a gente esquecer do tempo por um tempo.
O tour dura cerca de 17 horas incluindo o deslocamento; a saída é bem cedo, por volta das 5h, e o retorno a Lima é quase à meia-noite.
Sim, o transporte inclui busca em hotéis ou hostels nos bairros de Barranco, Miraflores e San Isidro, em Lima.
Você vai ver leões-marinhos, pinguins, aves migratórias e formações rochosas como o geoglifo do Candelabro durante as 2 horas de passeio.
O almoço local é opcional e servido na parada na vinícola; também é possível comprar lanches ou comida para viagem.
Não precisa ter experiência — os sandboards são fornecidos e os guias ajudam os iniciantes durante o passeio combinado de buggy e sandboard.
Protetor solar, óculos escuros, lenço para proteger da areia, sapatos fechados para o sandboard, dinheiro para refeições e lanches; é bom levar uma jaqueta para o passeio de barco.
O ônibus de luxo tem banheiro limpo a bordo; também há banheiros disponíveis nas paradas ao longo do dia.
Esse passeio não é recomendado para gestantes ou pessoas com problemas na coluna ou no coração, por causa das trepidações no buggy.
Seu dia inclui busca cedo no hotel nos bairros centrais de Lima, todas as entradas para atividades como o passeio de barco nas Ilhas Ballestas e a degustação de pisco e vinho na vinícola, além do uso dos buggies e sandboards artesanais em Huacachina. Você terá transporte com ar-condicionado, portas USB e banheiro a bordo — com retorno ao seu hotel no fim da noite.
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