Junte-se aos moradores da favela de Lima para um dia cheio de encontros verdadeiros — prove frutas frescas em um mercado movimentado, suba escadas coloridas com seu guia, visite jardins de infância e cozinhas comunitárias, e conheça famílias que recebem você com sorrisos sinceros. Prepare-se para momentos que podem mudar sua visão e ficar na memória.
A primeira coisa que lembro foi da Juana acenando para a gente na barraca de frutas do mercado — ela usava um lenço colorido e me chamava de “amiga”, mesmo eu falando um espanhol bem básico. Ela me ofereceu uma fatia de manga tão doce que parecia até brincadeira. O cheiro de coentro e massa frita estava no ar, enquanto as pessoas gritavam preços para todos os lados. Nosso guia, Diego, brincava que atravessar o mercado sem esbarrar nas cestas era coisa de mágico. Eu, com certeza, não passei nesse teste.
Depois do mercado, entramos em uma van com ar-condicionado (ufa!) e seguimos pelas ruas lotadas de Lima rumo à favela. Já tinha visto fotos, mas estar lá — subindo aquelas famosas escadas amarelas com crianças correndo ao nosso lado — foi outra história. O ar ficava mais empoeirado conforme subíamos, e de vez em quando dava para ver a cidade se estendendo lá embaixo. Em um momento, parei para recuperar o fôlego (essas escadas não são brincadeira), e um senhor sorriu para mim da porta de casa, dizendo algo que não entendi direito. Ele riu quando eu retribuí o sorriso.
Visitamos um jardim de infância onde as crianças acenavam com bandeirinhas de papel, depois passamos pela cozinha comunitária onde Maria mexia uma panela enorme de ensopado. Ela deixou a gente provar — simples, mas reconfortante depois de tanta escada. O clima era de colaboração; parecia que todos ficavam felizes com a nossa visita, o que me surpreendeu. Diego explicou que a maioria das famílias aqui compartilha o que tem, mesmo que seja pouco. Me senti até meio boba por ter me preocupado com meus sapatos sujos antes.
O dia inteiro pela favela de Lima me fez pensar em como a comunidade aqui é importante — não só nas palavras, mas nos pequenos gestos: dividir comida, ajudar um estranho a subir um caminho íngreme. Ainda lembro daquela manga do mercado e da risada da Maria ecoando enquanto distribuía as sopas. Nem sempre foi fácil, mas sou grata por isso.
Não, mas há transporte privado com ar-condicionado saindo de um ponto central.
A viagem dura cerca de 30 a 40 minutos, dependendo do trânsito.
Você vai caminhar pelos bairros, visitar jardins de infância, cozinhas comunitárias e conhecer moradores pelo caminho.
Sim — viajantes solo são bem-vindos e podem consultar disponibilidade via WhatsApp conforme indicado pelo operador.
O passeio inclui vários lances de escada e caminhos estreitos; ter uma condição física básica ajuda, mas a maioria dos níveis é acomodada.
Roupas e calçados confortáveis são recomendados; leve água também.
Sim — uma porcentagem é destinada a projetos sociais que beneficiam famílias das favelas de Lima.
Seu dia inclui água mineral durante todo o passeio, todas as entradas pagas pela Haku Tours, grupo pequeno acompanhado por um guia local experiente como o Diego, transporte privado com ar-condicionado entre os pontos — até nas colinas — e bastante tempo para compartilhar refeições e risadas com a comunidade antes de voltar para o centro de Lima.
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