Você vai remar de canoa da Cidade do Panamá até a floresta do Chagres, nadar em uma cachoeira escondida e depois compartilhar almoço e música com a comunidade Embera. Prepare-se para sapatos enlameados, sorrisos sinceros e frutas fresquinhas que você mesmo escolheu. Se quer um dia que fica na memória, esse é o passeio.
A primeira coisa que me vem à mente é o cheiro do mercado fora da Cidade do Panamá — mangas maduras demais, um toque de coentro e aquele ar úmido que gruda na pele. Nosso guia, Luis, nos ajudou a escolher frutas para o almoço. Ele brincou dizendo que os panamenhos sabem qual abacaxi é o mais doce só de bater nele (tentei, mas não entendi nada). A viagem até Chagres parecia longa, mas daquele jeito tranquilo, vendo a cidade desaparecer entre colinas verdes e imaginando o que viria a seguir.
Chegamos à margem do rio, onde canoas estreitas de madeira nos esperavam — tinta descascando, água molhando meus pés enquanto eu entrava. O barqueiro Embera não falou muito no começo, mas sorriu quando perguntei sobre suas tatuagens. O passeio rio acima durou uns 30 minutos, mas pareceu mais, porque tudo estava tão silencioso, só o som dos pássaros e das remadas. Em um momento, uma borboleta azul pousou no meu braço — pequenininha, sumiu antes que alguém visse. Paramos numa cachoeira escondida atrás das folhas; a água era tão gelada que eu dei um grito ao pular. Meus tênis ficaram encharcados, e sinceramente, nem liguei.
Depois do banho, seguimos mais rio acima até a aldeia Embera. Fomos recebidos com tambores e risadas — crianças acenando debaixo das casas sobre palafitas pintadas de várias cores. O almoço foi tilápia enrolada em folhas, patacones (banana-da-terra frita) — queimei a língua de tanta pressa — e uma tigela com as frutas que escolhemos antes. Alguém me ofereceu uma limonada que tinha gosto de limão de verdade — nada muito doce — e sentamos de pernas cruzadas enquanto nossos anfitriões dançavam com saias coloridas. Li riu quando tentei agradecer em Emberá; provavelmente falei errado, mas ela pareceu feliz do mesmo jeito.
Ainda penso naquela sensação — todo mundo sentado junto depois da comida, sem pressa. Na volta pelo rio, com o sol baixando entre as árvores, Luis apontou macacos lá em cima, mas a maior parte do tempo ficamos em silêncio, cansados, mas felizes. Meus sapatos ainda estão manchados de lama, e pra mim, isso é o melhor souvenir.
São cerca de uma hora de carro da Cidade do Panamá até a margem do rio perto da aldeia Embera.
Sim, há tempo reservado para nadar na cachoeira durante o tour.
O almoço inclui tilápia ou frango, queijo branco panamenho vegetariano, patacones (banana-da-terra frita), mandioca, banana madura e frutas da estação.
Água mineral e limonada são oferecidas junto com o almoço.
Sim, o traslado em veículo com ar-condicionado saindo da Cidade do Panamá está incluso.
A primeira canoagem rio acima dura cerca de 30 minutos; depois tem mais 15 minutos até a comunidade.
O guia principal fala inglês; alguns membros da comunidade Embera falam inglês básico ou espanhol.
Recomenda-se usar sapatos de água ou tênis velhos, pois as pedras perto da cachoeira podem ser afiadas e escorregadias.
Seu dia inclui traslado em veículo com ar-condicionado saindo da Cidade do Panamá, todos os passeios de canoa pelo rio Chagres com barqueiros locais, água mineral e limonada durante o passeio, além de um almoço tradicional VIP com tilápia ou frango (opção vegetariana disponível), patacones, mandioca e uma tigela com sete frutas da estação antes do retorno confortável.
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