Na Mitai Maori Village, em Rotorua, você vai ver guerreiros remando sob a luz das tochas, sentir a força do haka de perto, saborear um jantar tradicional hangi em buffet e caminhar pela mata nativa para ver vaga-lumes brilhando numa fonte escondida. Uma noite cheia de calor humano e momentos que ficam na memória.
Na Mitai Maori Village, você quase cai dentro da história — um minuto estamos descendo do micro-ônibus em Rotorua, no outro já sente o cheiro da fumaça saindo do buraco do hangi e um silêncio toma conta do lugar. Nossa guia, Mereana, nos recebeu com uma energia tranquila e cheia de orgulho (tentei pronunciar o nome dela direito; ela sorriu de qualquer jeito). O ar tinha aquele cheiro de terra úmida e fumaça de lenha, que é bem a cara de Rotorua no entardecer. Nos aproximamos do riacho onde os guerreiros surgiram — remando com força naquele waka antigo. Não era encenação; dava pra ouvir as vozes ecoando na água e ver os músculos se mexendo sob a luz das tochas. Fiquei meio sem jeito de filmar, mas não consegui resistir.
A apresentação cultural foi mais intensa do que eu esperava. Quando fizeram o haka, minha pele arrepiou — tem algo na força das vozes e no ritmo dos pés que toca fundo. As crianças do meu lado pararam de se mexer pela primeira vez. Teve risada também — principalmente quando um dos artistas explicou o significado das tatuagens (peguei só metade, mas Li riu quando tentei falar “ta moko” em Maori). O jantar foi um buffet gigante: cordeiro defumado no forno hangi, kumara tão macio que quase desmanchava no garfo, acompanhamentos e sobremesa que nem lembro direito agora. Chá e café depois — essenciais, porque já estava bem frio lá fora.
Depois do jantar, seguimos a guia pela mata. Escureceu rápido; alguém atrás de mim tropeçou numa raiz (só um tropeço leve). Mereana mostrou folhas que servem como remédio — ela quebrou uma para a gente sentir, com cheiro forte e fresco. Perto da fonte Te Puna a Tuhoe, tudo ficou silencioso, só se ouvia a água correndo lá embaixo. Aí veio o momento mágico: pequenas luzes azuis ao longo da margem — os vaga-lumes. Não eram tantos quanto eu imaginava, mas o silêncio e o brilho fizeram tudo parecer encantado. Até hoje lembro daquela calma.
Sim, há transfer cortesia de hotéis locais em Rotorua, mas as vagas são limitadas.
O jantar é um buffet tradicional Māori Hangi, com acompanhamentos e sobremesa.
A experiência dura cerca de 3 horas todas as noites.
Normalmente sim, durante a caminhada na floresta, exceto para quem precisa de cadeira de rodas — nesse caso, o acesso é limitado por causa das escadas.
Sim, bebês e crianças pequenas são bem-vindos com carrinhos de bebê; assentos infantis especiais estão disponíveis conforme a disponibilidade.
Sim, há opções de transporte público perto da Mitai Maori Village em Rotorua.
A caminhada pela mata tem terreno irregular e escadas; o acesso para cadeirantes é limitado nessa parte.
Use roupas quentes e calçados confortáveis para caminhada, pois o passeio acontece em qualquer clima e inclui caminhada ao ar livre.
Sua noite inclui transfer de ida e volta dos hotéis locais em Rotorua, entrada na Mitai Maori Village com guia contando histórias, jantar buffet tradicional Māori Hangi com sobremesa e bebidas como chá ou café, caminhada guiada curta pela mata nativa para ver vaga-lumes (se o tempo permitir), além de todas as apresentações, incluindo haka e remada dos guerreiros, antes do retorno à noite.
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