Você vai caminhar pela floresta nativa de Rotorua com um pequeno grupo e um guia local, ouvindo a vida selvagem ao redor antes de chegar às margens iluminadas pelos vermes luminiscentes. Tem espaço para perguntas (e risadas) enquanto aprende sobre essas criaturas de perto, e termina sob um céu cheio de estrelas. É tranquilo, diferente e, se você deixar, meio mágico.
A primeira coisa que percebi ao sair da van perto do Lago Rotorua foi o ar — mais fresco do que eu esperava, com aquele cheiro de terra úmida que só se sente em uma mata de verdade. Nosso guia, Matt, distribuiu lanternas, mas avisou que logo íamos querer apagá-las. Éramos só oito pessoas, meio desajeitados no começo, mas logo alguém fez uma piada sobre gambás e todo mundo relaxou. A trilha seguia mais fundo entre as árvores — raízes por todo lado (que bom que usei botas) — e de vez em quando algo mexia na escuridão. Matt disse que provavelmente eram wallabies ou gambás fazendo sua ronda. Alguém sussurrou que torcia para não ser um morepork nos observando; Matt sorriu e imitou o canto da coruja muito bem.
Acho que nunca vou esquecer o momento em que chegamos ao riacho — ele pediu para desligarmos as lanternas e simplesmente... esperar. No começo era um breu total, só dava para ouvir o som da água correndo à frente. Aí seus olhos se acostumam e, de repente, milhares de luzinhas azul-esverdeadas brilham nas margens acima de nós, como se alguém tivesse feito furinhos na noite. É difícil explicar sem parecer piegas, mas, sério, ficar ali com todo mundo sussurrando “uau” é como voltar a ser criança. Matt contou tudo sobre o ciclo de vida dos vermes luminiscentes (tentei repetir o nome deles em Māori e ele riu — com certeza falei errado). Ficamos ali mais tempo do que eu imaginava, ninguém querendo ir embora tão cedo.
Na volta, você começa a perceber outras coisas: o ar gelado no rosto, as folhas roçando na jaqueta, aquele silêncio misturado com sons distantes de animais que só se escuta à noite na mata da Nova Zelândia. Quando finalmente saímos da floresta, o céu estava tão limpo que parecia que dava para contar todas as estrelas sobre Rotorua. Algumas pessoas se deitaram na grama — eu me juntei por um minuto, mesmo com o chão úmido. Às vezes a gente precisa fazer isso só porque pode.
O passeio dura cerca de 2,5 a 3 horas, incluindo uma caminhada de 2 quilômetros.
Sim, o traslado está incluso e é feito em uma van com ar-condicionado saindo de Rotorua.
Use calçados confortáveis e firmes, como tênis ou botas de trilha, e roupas para clima fresco; o terreno pode estar úmido e irregular.
A idade mínima para participar é 6 anos.
O grupo é limitado a no máximo 8 pessoas por reserva.
É possível ouvir ou avistar wallabies, gambás e ouvir o canto do morepork durante a caminhada.
Sim, o passeio acontece na maior parte do ano, mesmo com chuva ou frio; vista-se adequadamente.
Sim, são oferecidos lanches leves durante o passeio noturno.
Sua noite inclui traslado de Rotorua em van, um guia experiente que conduz seu pequeno grupo por trilhas na mata nativa com lanternas; lanches leves e todo o equipamento de segurança necessário, terminando com observação de estrelas ao ar livre.
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