Você vai sair de Queenstown, cruzar as colinas de Otago e o Lindis Pass, parar em barracas de frutas e provar tortas antes de chegar às águas azuis do Lago Pukaki e às montanhas impressionantes de Mount Cook. Com 3h30 de tempo livre em Mount Cook Village, dá para fazer trilhas ou só curtir o ar do glaciar antes de voltar — momentos que ficam na memória muito depois do passeio.
Já estávamos na metade do café quando a van saiu de Queenstown — não sei se era nervosismo ou empolgação, mas eu não parava de olhar para as montanhas. Nosso guia, Jamie, fez uma piada sobre as “frutas gigantes” de Cromwell antes mesmo de vermos (sério, são maiores do que eu imaginava). O ar lá fora tinha um cheiro doce, talvez de maçã? O clima ficou meio silencioso quando passamos pelo Lindis Pass; lembro que as colinas pareciam douradas sob aquele céu estranho e brilhante. Jamie apontava antigas fazendas de ovelhas e contava histórias sobre os vinhos de Otago. Tentei imaginar como seriam as vinhas de Pinot Noir no inverno, mas acabei só olhando para os campos vazios.
Omarama foi nossa parada para um lanche — peguei uma torta porque Jamie disse que era “obrigatório”. Ele não estava brincando. A estrada passando por Twizel parecia interminável, mas de um jeito bom; tem algo naquelas águas azuis dos canais contrastando com a grama seca. De repente, o Lago Pukaki apareceu à esquerda — um azul turquesa inacreditável, parecia que alguém tinha aumentado demais a saturação da foto. Descemos para tirar fotos e alguém (não fui eu) tentou pular pedras. De lá, dava para ver o Aoraki/Mount Cook bem claro, parecendo flutuar acima de tudo. Aquilo me fez sentir pequeno, mas de um jeito bom.
Não esperava ter tanto tempo livre em Mount Cook Village — 3h30 parece pouco até você estar lá. Algumas pessoas foram fazer a trilha Hooker Valley (ouvi eles discutindo sobre casacos de chuva), mas eu preferi uma caminhada mais tranquila até o Lago Mueller com dois australianos do grupo. O vento era cortante e trazia um cheiro frio e mineral vindo do glaciar. A gente quase não falou nada; às vezes só quer ouvir o som dos próprios passos pisando no cascalho. Em um momento, a Li (uma das australianas) tentou me ensinar a pronunciar Aoraki direito — ela riu tanto da minha tentativa que até um caminhante que passava sorriu pra gente.
A volta foi mais silenciosa, talvez porque todo mundo estava cansado ou refletindo sobre o que viu. Jamie deixou a gente esticar as pernas mais uma vez antes de Queenstown aparecer de novo por volta das 19h30. Ainda penso naquele primeiro vislumbre do Mount Cook sobre o Lago Pukaki — ele meio que aparece de surpresa e fica na cabeça por dias.
O tour dura o dia todo, saindo pela manhã e voltando a Queenstown por volta das 19h30.
Sim, o tour oferece pontos de embarque e desembarque práticos em Queenstown.
Você terá cerca de 3h30 de tempo livre para explorar Mount Cook Village durante o passeio.
O tour para em Cromwell (a cidade das frutas), Omarama para um lanche e no Lago Pukaki para fotos.
Sim, dá para fazer caminhadas curtas como até o Lago Mueller ou parte da trilha Hooker Valley, se o tempo permitir.
Não, refeições não estão incluídas; há uma parada para lanche em Omarama onde você pode comprar comida para o almoço em Mount Cook.
Sim, a entrada para o Sir Edmund Hillary Alpine Centre está incluída no tour.
Sim, há WiFi disponível na van durante toda a viagem.
Seu dia inclui busca e retorno em pontos centrais de Queenstown, comentários divertidos do guia local, WiFi para compartilhar as primeiras imagens do Aoraki/Mount Cook, entrada no Sir Edmund Hillary Alpine Centre e cerca de 3h30 de tempo livre em Mount Cook Village para explorar ou relaxar antes de voltar à noite.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?