Você vai voar de Queenstown sobre picos selvagens e rios sinuosos, pousar em Milford Sound para um cruzeiro tranquilo sob penhascos imensos. Caminhe pela mata ou pegue o transfer até o barco, tome um chá enquanto cachoeiras rugem ao redor e depois volte de avião por uma rota diferente. É um dia que fica na lembrança por muito tempo.
“Você não vai acreditar nisso,” nosso piloto sorriu, inclinando o pequeno avião enquanto o Lago Wakatipu brilhava lá embaixo. Nunca tinha visto as montanhas tão perto — parecia que dava para esticar a mão e tocar a neve. Os Alpes do Sul vistos do alto são selvagens; rios serpenteiam como fios de prata e dá para ver cachoeiras antes mesmo de ouvir o barulho delas. Minha amiga ficava me cutucando toda vez que avistava uma nova crista ou vale, o que acontecia praticamente a cada dois minutos. Não é silencioso lá em cima — o motor ronca, mas é um som reconfortante, como se você estivesse participando de um segredo.
Pousar em Milford Sound foi quase rápido demais depois de tanto céu. Nosso guia, Sam (que cresceu em Te Anau), apontou um kea arteiro pulando perto da pista — dizem que eles tentam roubar qualquer coisa brilhante. Tivemos que escolher entre um transfer ou uma curta caminhada pela mata até o barco, e Sam nos convenceu a pegar a trilha (“Cheira melhor que combustível de avião, prometo”). Ele não estava errado — terra úmida, samambaias tocando meu braço, aquele cheiro forte de sal conforme nos aproximávamos da água. Tem algo naquele primeiro fôlego junto ao fiorde que fica marcado na memória.
O passeio de barco foi mais tranquilo do que eu esperava — no melhor sentido. A névoa abraçava o Mitre Peak enquanto todo mundo se mexia para tirar fotos, mas, sinceramente, eu só queria encostar no corrimão e observar como a água parecia preta sob aqueles penhascos. Chá e café estavam esperando lá dentro (uma delícia depois do frio), e acabei conversando com um casal mais velho de Dunedin que também nunca tinha vindo aqui. É engraçado como tem gente que viaja do outro lado do mundo para esse lugar, enquanto alguns neozelandeses ainda têm ele na lista.
Na volta para Queenstown, pegamos uma rota diferente — mais lagos, mais montanhas, tudo dourado pela luz do fim da tarde. Fiquei pensando naquele momento de sair do avião e entrar naquele silêncio verde. Se você fizer esse passeio fly-cruise-fly saindo de Queenstown, não tenha pressa; deixe-se sentir pequeno por um tempo. É isso que fica na memória.
O passeio inclui voos de ida e volta e um cruzeiro de 2 horas; reserve a maior parte do dia para ele.
Sim, o transfer de ida e volta está incluído para hotéis selecionados no centro de Queenstown.
Não há refeições completas, mas chá e café são servidos gratuitamente a bordo.
Sim, todas as opções de transporte são acessíveis para cadeirantes durante o passeio.
Bebês podem participar, mas devem ficar no colo de um adulto; carrinhos são permitidos.
Leve roupas em camadas para o clima variável; chá e café são oferecidos, mas não há lanches inclusos.
Seu dia inclui transfer de ida e volta do centro de Queenstown (ou estacionamento gratuito se for de carro), voos panorâmicos ida e volta sobre os Alpes do Sul entre Queenstown e Milford Sound, um cruzeiro de 2 horas com chá e café grátis a bordo, além de todos os transfers em Milford, seja caminhando ou de shuttle com seu guia local, antes do retorno de avião à tarde.
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