Participe de um passeio de um dia em grupo pequeno saindo de Te Anau, com transporte do hotel e guia local que conhece cada história dessas montanhas selvagens. Aproveite scones quentinhos de tâmara no chá da manhã, trilhas curtas por cachoeiras e lagos, e um cruzeiro de duas horas sob penhascos onde golfinhos às vezes aparecem. Não é só o que você vê — é o que Fiordland faz você sentir.
Quase perdi o ponto de encontro porque estava enrolando com minha jaqueta de chuva (é Fiordland — o tempo muda o tempo todo), mas nosso guia, Pete, me recebeu com um sorriso que parecia de amigo antigo. O ônibus tinha um cheirinho de lã molhada e café — alguém já tinha atacado o estoque de chá da manhã. Nem saímos direito de Te Anau e Pete já contava histórias de keas roubando sanduíches e de como os locais prevêem o tempo observando a velocidade das nuvens nas montanhas. Logo estávamos subindo a Milford Road, parando sempre que alguém via algo que valia a pena admirar — o que aconteceu várias vezes.
A parada nos Mirror Lakes foi quase mágica. Você se agacha e, de repente, as montanhas Earl aparecem de cabeça para baixo naquele espelho d’água aos seus pés. Ficou um silêncio só — só o clique das câmeras e o canto distante de um pássaro (Pete disse que era um tui; eu fingi que entendi). Depois, saíram uns scones de tâmara, ainda quentinhos, e eu queimei a língua no chá porque não consegui esperar. O ar tinha um gosto meio verde — musgoso? Será que isso existe? Depois disso, fizemos uma caminhada curta até a Marian Cascade. O barulho da água caindo nas pedras é tão alto que você precisa gritar para conversar. Alguém escorregou numa pedra e riu, sapatos encharcados, mas o astral lá em cima.
Quando chegamos em Milford Sound para o cruzeiro, parecia que estávamos juntos há dias, não horas. É difícil descrever o passeio de barco sem parecer exagero — penhascos tão perto que você quase consegue tocar se se inclinar (mas não faça isso). Golfinhos apareceram por um instante e sumiram rápido. Pete mostrou umas focas tomando sol nas pedras; uma bocejou bem na hora da foto. O vento jogava água no meu rosto perto das Stirling Falls — gelado a ponto de tirar o fôlego, mas também revigorante. Ninguém mais ligava para o cabelo naquele momento.
Não esperava me sentir tão pequeno de um jeito tão bom. No caminho de volta para Te Anau, todo mundo ficou em silêncio por um tempo — cansado ou absorvendo tudo. Ainda lembro daquela vista da trilha à beira da água depois do cruzeiro: névoa envolvendo os picos, tudo úmido e verde demais para ser real. Se está preocupado com banheiro, lanches ou se vai se perder — relaxa, o Pete cuida de tudo.
O tour começa por volta das 8h e volta às 18h, sendo um passeio de dia inteiro.
Sim, o transporte de ida e volta do seu hotel em Te Anau está incluso.
Você vai receber scones de tâmara (geralmente ainda quentinhos), chá, café, chocolate quente, biscoitos e chocolates.
Sim — há tempo para caminhadas curtas nos Mirror Lakes e na Marian Cascade antes de chegar em Milford Sound.
É possível avistar keas (papagaios alpinos), focas, golfinhos e até pinguins-de-fiordland, se tiver sorte.
O tour é feito em grupos pequenos para uma experiência mais íntima — geralmente menos de 15 pessoas por ônibus.
Sim — há várias paradas para banheiro durante o percurso para seu conforto.
Não, o almoço não está incluído; apenas o chá da manhã, mas há lanches disponíveis nas paradas.
Seu dia inclui transporte de ida e volta do hotel em Te Anau, todas as taxas de entrada ao longo da Milford Road e comentários ao vivo do seu guia local durante toda a viagem. Aproveite o chá da manhã com scones fresquinhos de tâmara e bebidas antes de sair para caminhadas guiadas curtas em lugares como Mirror Lakes e a cachoeira Marian Cascade. O ponto alto é o cruzeiro de duas horas pela natureza em Milford Sound — depois, retorno confortável de ônibus para chegar a tempo do jantar na cidade.
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