Você vai de Queenstown a Milford Sound em uma van confortável para grupo pequeno, com janelas panorâmicas, parando em lagos e vales no caminho antes de embarcar num cruzeiro tranquilo pelo fiorde com piquenique incluso. Espere conversas reais com seu guia local, tempo para caminhadas curtas e aquelas paisagens dramáticas que você já viu em fotos — só que muito mais impactantes ao vivo.
Eu não esperava sentir tanta paz só olhando pela janela enquanto saíamos de Queenstown. Talvez fosse o brilho do Lago Wakatipu naquela luz suave da manhã, ou talvez eu estivesse só cansado — mas nosso guia, Jamie, manteve o clima leve com histórias sobre os fazendeiros locais e os “atrevidos” papagaios kea (ela não estava brincando, um deles tentou roubar o lanche de alguém depois). A van parecia mais uma sala de estar do que um ônibus — bancos de couro, janelas grandes, Wi-Fi (que quase não usei porque, sinceramente, o que estava lá fora era muito melhor).
A viagem é longa — mesmo longa — mas nunca cansativa. Paramos no Lago Te Anau para um café; dava para sentir o cheiro da grama molhada e algo doce vindo de uma padaria próxima. Jamie apontou lugares pela estrada do Fiordland onde deslizamentos aconteceram no inverno passado. Tem um trecho pelo Vale Eglinton onde tudo fica meio silencioso, só o vento mexendo na grama alta. Lembro de pensar como éramos pequenos ali. Nos Mirror Lakes tentei (e falhei) tirar uma foto sem meu próprio reflexo. Alguém brincou dizendo “Instagram versus realidade”.
O Túnel Homer é... estranhamente claustrofóbico? É só um buraco escuro na montanha e de repente você sai para uma névoa e penhascos que parecem de mentira. O próprio Milford Sound é mais tranquilo do que eu imaginava — poucos barcos, só a gente e algumas focas descansando nas pedras. O cruzeiro durou quase duas horas, mas passou rápido; em certo momento começou a chover e as cachoeiras apareceram por todo lado, caindo direto dos penhascos para o fiorde. O almoço foi simples — sanduíche de frango, maçã — mas comer ao ar livre com o spray frio no rosto vale qualquer vista de restaurante. Nosso guia a bordo apontou golfinhos (eu perdi porque estava desembrulhando meu sanduíche, clássico eu). No caminho de volta para Queenstown, a maioria cochilou ou ficou só olhando o verde e cinza passando devagar.
Até hoje lembro daquela sensação quando paramos no Vale Eglinton — aquele silêncio antes de todo mundo começar a falar de novo. Se você quer um passeio de um dia para Milford Sound saindo de Queenstown que não seja corrido nem cheio, esse grupo pequeno vale muito a pena. Só não esqueça a capa de chuva e não planeje mais nada para o resto do dia.
O tour dura cerca de 12 a 13 horas, contando todas as paradas e o cruzeiro de 2 horas.
Sim, o serviço de busca e retorno no hotel ou acomodação em Queenstown está incluído.
O almoço é um piquenique embalado — padrão é sanduíche de frango, mas opções vegetarianas podem ser solicitadas até as 17h do dia anterior.
O tour acontece com até 15-16 pessoas em uma van Mercedes para garantir conforto.
Sim, são feitas várias paradas, incluindo no Lago Te Anau, onde há banheiros e opções para refresco.
Leve calçados confortáveis para caminhada, roupas quentes, capa de chuva e uma garrafa de água reutilizável (há pontos para reabastecer).
Sim, a van oferece Wi-Fi gratuito durante o trajeto entre Queenstown e Milford Sound.
É possível avistar golfinhos, pinguins, focas e aves nativas, mas os avistamentos não são garantidos.
Seu dia inclui busca na acomodação em Queenstown em uma van Mercedes moderna com Wi-Fi; várias paradas para fotos e caminhadas curtas à beira dos lagos; chá ou café durante o cruzeiro exclusivo em Milford Sound; taxas de entrada; além de um piquenique embalado antes do retorno confortável à cidade à noite.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?