Você vai caminhar ao lado da sua própria lhama pela costa selvagem da Baía de Kaikoura, vendo focas descansando nas pedras enquanto o guia local conta histórias da região. Prepare-se para paradas para fotos, travessuras leves das lhamas, chá ou café grátis com bolo, e vistas incríveis das montanhas com o ar salgado no rosto.
A primeira coisa que percebi foi o som suave e curioso — minha lhama, Tahi, farejando algo para comer enquanto esperávamos perto da beira da Baía de Kaikoura. O ar tinha aquele toque salgado típico das costas da Nova Zelândia, e eu ouvia gaivotas ao fundo. Nosso guia, Mike, me entregou a corda da guia com um sorriso que parecia saber o que viria. “Se tiver petiscos na mochila, vai querer ficar de olho nele”, avisou. Confesso que não esperava ficar nervoso andando com uma lhama, mas aconteceu.
Começamos pelo calçadão, só eu e o Tahi (e o resto do grupo, claro), seguindo em direção às praias. As montanhas estavam ali perto — quase tocando as nuvens — e de vez em quando o Tahi parava para cheirar algo ou simplesmente ficava olhando para o mar, como se estivesse pensando em algo profundo. Mike contou histórias sobre o terremoto de 2016 em Kaikoura enquanto caminhávamos, apontando rachaduras nas pedras que ainda não se fecharam totalmente. Isso dava uma sensação de vida ao lugar. Em um momento, paramos para observar um grupo de focas estiradas nas pedras quentes pelo sol; mal se mexiam, só uma nadadeira preguiçosa de vez em quando.
Eu achava que a caminhada com a lhama seria mais sobre a paisagem (que já é incrível), mas, na real, o que mais me marcou foi entender esse animal calmo ao meu lado. Às vezes o Tahi cutucava meu cotovelo ou parava de repente até eu convencê-lo a seguir — teimoso, mas sem maldade. Teve um momento estranho em que percebi que estava falando com ele sem nem pensar. Não sei se alguém mais percebeu.
Voltamos para perto do ponto de partida, com areia grudada nas botas e um ventinho do mar no cabelo. Tinha chá quente esperando (e bolo — surpreendentemente gostoso). A criança de alguém tentou dar um pedaço de cobertura para a lhama e levou um farejo curioso em troca. Ainda penso naquela caminhada tranquila à beira da água com o Tahi ao meu lado — nada rápido ou dramático, só uma lembrança calma e especial.
O passeio dura meio dia, percorrendo a Baía de Kaikoura e suas praias.
Não, você caminha ao lado da sua lhama, que carrega seus pertences nas bolsas laterais.
Crianças menores de 4 anos entram de graça, mas precisam ser carregadas em uma mochila especial fornecida pelo passeio, se necessário.
As praias são basicamente planas, com algumas áreas rochosas ao longo do caminho.
É bem provável que você veja focas em seu habitat natural ao longo da costa.
Sim, no final do passeio você recebe uma bebida quente ou fria e um pedaço de bolo.
Existem opções de transporte público próximas; confira os detalhes sobre busca ao reservar.
Um guia local acompanha todo o trajeto, compartilhando histórias e ajudando na conexão com sua lhama.
Seu dia inclui caminhar ao lado da sua própria lhama (que carrega duas bolsas para seus pertences), tempo para observar focas nas praias e calçadões de Kaikoura, tudo guiado por um experiente guia local. No final, você ainda aproveita bolo e uma bebida quente ou fria antes de voltar para a cidade ou pegar transporte público nas proximidades.
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