Você vai provar morangos fresquinhos de Valldal, sentir o spray gelado da garganta de Gudbrandsjuvet e subir em direção ao platô Trollstigen com um guia local que conta lendas pelo caminho. Espere risadas no ônibus, vistas selvagens das montanhas e bastante tempo para ouvir só o som da água ou do vento — momentos que ficam com você muito depois de voltar para Ålesund.
A primeira coisa que me vem à memória é o cheiro de verde — como grama molhada misturada com algo doce — quando paramos em Valldal. Nosso guia, Erik, apontou os morangueiros e nos ofereceu algumas frutas de uma barraca à beira da estrada. Eram pequeninos comparados aos que estou acostumado, mas com um sabor muito mais intenso. As janelas do ônibus ficavam embaçadas por causa da garoa lá fora, e alguém atrás de mim ria das próprias tentativas de falar “Gudbrandsjuvet”. Tentei também; falhei do mesmo jeito.
O próprio Gudbrandsjuvet era mais barulhento do que eu esperava. A água despenca 20 metros nesse desfiladeiro estreito, e você sente o spray antes mesmo de chegar à ponte. Tem um momento em que você olha para baixo e percebe como tudo parece limpo — as pedras quase polidas pelo passar dos séculos. Erik contou uma lenda local sobre uma noiva fugitiva que teria pulado ali (acho que ele estava brincando), mas é difícil não imaginar histórias num lugar assim. Tiramos fotos, mas ficamos mesmo foi ali, ouvindo o estrondo da água.
A subida até o platô Trollstigen foi devagar — muitas curvas fechadas, névoa envolvendo os picos. Mesmo com a estrada Trollstigen fechada para reparos (pelo menos Erik pediu desculpas umas três vezes), conseguimos descer no mirante. É estranho como o silêncio lá em cima contrasta com o barulho de Gudbrandsjuvet. Dá para ver manchas de neve grudadas nas pedras, mesmo no verão. O alarme do celular de alguém tocou sem querer; todos rimos porque quebrou o silêncio de um jeito perfeito.
Não fazia ideia de quanto sentiria falta desses momentos estranhos — o sabor dos morangos, ou só ficar olhando as nuvens passando por Romsdalshorn à distância enquanto Erik tentava ensinar a gente a falar “Trollveggen”. Acho que estraguei de novo. Enfim, se você está em Ålesund e quer um dia que seja ao mesmo tempo grandioso e íntimo, esse é o passeio.
O passeio dura 6,5 horas sem almoço ou 7,5 horas se escolher a opção com almoço.
Sim, o traslado está incluído; os passeios começam 30 minutos após a chegada do navio no porto.
A estrada Trollstigen está fechada em 2024 para reparos de segurança, mas você visitará o mirante do platô.
Sim, bebês e crianças pequenas podem usar carrinhos; leve sua própria cadeirinha se precisar.
Você pode escolher a versão com ou sem almoço no momento da reserva.
Todo o trajeto é acessível para cadeiras de rodas; entre em contato antes de reservar se precisar de veículo com rampa.
Você visitará a garganta de Gudbrandsjuvet, a área de morangos de Valldal, fará parada para fotos na cachoeira Stigfossen, verá o Romsdalshorn e o platô Trollstigen.
Sim, um guia local acompanha o tour e conta histórias durante o trajeto.
Seu dia inclui traslado do ponto de encontro no Atlantic Sea Park em Ålesund, passeio com guia local por vários fiordes com paradas na garganta de Gudbrandsjuvet e na área de morangos de Valldal, tempo para fotos na cachoeira Stigfossen, acesso ao mirante do platô Trollstigen (já que a estrada Troll está fechada), além da opção de incluir almoço antes do retorno confortável à cidade.
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