Você vai percorrer trilhas clássicas de montanha de Pokhara até Poon Hill, passando por vilarejos animados e florestas antes de assistir ao nascer do sol sobre os picos nevados do Annapurna — um gostinho rápido do Himalaia nepalês com guias locais cuidando de tudo.
O ar estava fresco e um pouco úmido quando deixamos Pokhara antes do amanhecer, nosso pequeno grupo apertado em uma van rumo a Nayapul. A estrada serpenteava por barracas de chá ainda sonolentas e campos que começavam a despertar. Em Nayapul, pegamos nossas mochilas — nosso guia, Suman, conferiu as permissões de todos — e seguimos pelo rio Modi Khola. O caminho passava por Birethanti, onde crianças com uniformes azuis acenavam para nós a caminho da escola. Ao meio-dia, chegamos a Tikedhunga; o cheiro de fumaça de lenha vinha de uma pequena loja de macarrão perto da ponte. O último trecho até Ulleri não era brincadeira — aqueles degraus de pedra pareciam intermináveis — mas chegar à vila Magar ao anoitecer valeu a pena. Galinhas corriam entre as casas e dava para ouvir alguém tocando rádio por perto. Caímos na cama cedo na pousada, pernas cansadas, mas o ânimo lá em cima.
Na manhã seguinte, após um café simples (ovos e chapati), começamos a subir novamente. A trilha cortava densas florestas de rododendros e carvalhos — às vezes você via macacos passando nos galhos ou ouvia pássaros cantando fora de vista. Banthali apareceu rápido; paramos para um chá doce e observamos os carregadores passando com cestos duas vezes maiores que eles. Depois de Nangathanti, o ar ficou mais frio e enevoado enquanto subíamos para Ghorepani. No fim da tarde, as nuvens chegaram, mas de vez em quando dava para ver picos nevados acima das copas das árvores. Ghorepani estava movimentada, com trekkers trocando histórias enquanto jantavam dal bhat em pousadas aconchegantes.
Nosso alarme tocou antes das 5 da manhã no terceiro dia — ninguém queria perder o nascer do sol em Poon Hill. A subida é constante no escuro; as lanternas de cabeça piscando à frente pareciam vaga-lumes. No topo (3210m), as pessoas se reuniam em silêncio enquanto a primeira luz iluminava Annapurna Sul e Dhaulagiri — sinceramente, fotos não fazem justiça. Dá para ver o pico afiado do Machhapuchchhre brilhando em rosa por alguns minutos antes de tudo ficar dourado. Depois de aproveitar o momento (e tomar um chá masala com um vendedor que, de alguma forma, subiu até lá), descemos para o café da manhã e seguimos para Hille. A descida parecia mais fácil — talvez porque sabíamos que um banho quente nos esperava em Pokhara depois da viagem.
O trekking é considerado moderado — você vai enfrentar algumas subidas longas (especialmente os degraus de pedra até Ulleri), mas a maioria das pessoas com condicionamento médio consegue fazer no seu próprio ritmo.
Leve calçados resistentes, roupas em camadas para o clima variável (pode esfriar à noite), capa de chuva por precaução, lanches, garrafa de água e itens básicos de higiene. Seus principais volumes podem ser carregados por carregadores, se precisar.
Sim — todos os seus cafés da manhã, almoços e jantares estão incluídos enquanto você caminha entre as vilas.
Algumas pousadas oferecem Wi-Fi lento por uma pequena taxa; geralmente há pontos para carregar, mas leve um power bank para garantir.
Seus transfers privados entre Pokhara e os pontos de início das trilhas estão organizados para que você não precise se preocupar com ônibus ou táxis. Todas as permissões de trekking (incluindo o cartão TIMS e taxas da Área de Conservação do Annapurna) são providenciadas antecipadamente. As refeições durante o trekking — cafés da manhã, almoços e jantares — são incluídas em pousadas locais a cada dia. Você terá um guia experiente que fala inglês liderando o grupo, além de carregadores para ajudar com mochilas pesadas, se necessário. A hospedagem é em pousadas simples, mas confortáveis, nas montanhas todas as noites.
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