Você vai fazer o trekking de Lukla até o Acampamento Base do Everest com um guia local, passando por vilarejos Sherpa e cruzando rios selvagens com bandeiras de oração. Prepare-se para noites aconchegantes em casas de chá, visitas silenciosas a mosteiros e a hospitalidade genuína das montanhas. Cada dia traz novas paisagens e pequenas surpresas — é difícil, mas nada se compara a chegar ao acampamento base sob o céu do Himalaia.
Já estava subindo metade de uma escadaria de pedra quando percebi como o ar estava rarefeito — ou talvez fosse só eu, parando para recuperar o fôlego enquanto nosso guia Pasang sorria como se já tivesse ouvido aquele suspiro mil vezes. Havíamos chegado de avião em Lukla naquela manhã (a aterrissagem é um susto, parece que jogaram o avião direto nas montanhas) e começamos a caminhar na hora. O cheiro da trilha era de agulhas de pinheiro e fumaça de lenha, e de vez em quando o som de sinos quando os iaques passavam carregando suprimentos mais alto do que eu jamais chegaria.
Não esperava que fossem os detalhes pequenos que ficassem: as crianças em Namche Bazaar acenando timidamente, mas olhando fixo para suas botas, ou como as casas de chá pareciam mais acolhedoras do que aparentavam. Pasang nos ensinou a cumprimentar os mais velhos (“Namaste” com as mãos juntas — até hoje erro). Os dias se misturavam: atravessando pontes suspensas enfeitadas com bandeiras de oração, parando para um chá doce que sabe ainda melhor depois de horas andando. Sempre tinha conversa em nepalês ao redor; às vezes nosso carregador Dawa traduzia piadas dos outros trekkers ou dos locais. Acho que ele inventava algumas só pra ver se a gente percebia.
Os mosteiros pelo caminho eram mais silenciosos do que eu imaginava. Uma vez entramos durante uma garoa — incenso subindo no ar frio, monges cantando baixinho atrás de cortinas pesadas. Minhas botas estavam encharcadas, mas nem senti. Quanto mais perto do Acampamento Base do Everest, mais surreal tudo parecia: geleiras rangendo à noite, vento batendo nas janelas das últimas pousadas antes da subida. Não é fácil — confesso que teve hora que quis desistir — mas aí você vê aquela primeira ponta do Everest entre as nuvens e segue em frente. Ainda não acredito que consegui.
O trekking geralmente leva cerca de 12 dias ida e volta, saindo de Lukla até o Acampamento Base do Everest.
Sim, todo transporte terrestre, incluindo o transfer do aeroporto, está incluso na sua reserva.
Você ficará em pousadas com quartos compartilhados (casas de chá) ao longo da trilha e três noites no Hotel Ramada Encore Kathmandu.
As refeições estão incluídas nos dias de caminhada entre pousadas; o café da manhã é servido nos hotéis em Kathmandu.
É recomendado ter um nível moderado de preparo físico; experiência anterior ajuda, mas não é obrigatória.
Sim, um guia local experiente acompanhará seu grupo durante toda a jornada.
As taxas do Parque Nacional Sagarmatha e o registro TIMS estão inclusos na sua reserva.
Você receberá um casaco de plumas e saco de dormir para usar durante o trekking.
Sua aventura inclui transfers de aeroporto e todo transporte terrestre em veículo privado, três noites com café da manhã no Hotel Ramada Encore Kathmandu, hospedagem em pousadas compartilhadas ao longo da trilha com refeições para trekkers e equipe, impostos e taxas governamentais, uma bolsa para equipamentos de trekking, aluguel de casaco de plumas e saco de dormir durante o trekking, kit de primeiros socorros, passagens aéreas Lukla-Kathmandu com taxas de embarque incluídas, todos os permisos necessários (TIMS e Sagarmatha), além do suporte de um guia local experiente e carregadores durante toda a jornada.
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