Você vai caminhar pelo assentamento tibetano de Pokhara com um guia local que cresceu ali, visitar uma oficina de tapetes e um mosteiro budista, conhecer artesãos e um médico tradicional, e depois compartilhar um almoço tibetano autêntico antes de voltar ao hotel. Prepare-se para calor humano, risadas e histórias que vão ficar na memória.
Não esperava que o cheiro do chá de manteiga de iaque fosse o primeiro a me atingir — é forte, quase adocicado, e, para ser sincero, não sabia se ia gostar. O Sr. Thupten Gyatso, nosso guia (que cresceu aqui), apenas sorriu e serviu mesmo assim. Parecia saber exatamente o que fazia. Começamos a caminhar pelo assentamento tibetano nos arredores de Pokhara, e o lugar parecia mais calmo que a cidade — bandeiras de oração tremulando acima de nós, crianças com uniformes coloridos correndo para a escola. Há uma rotina ali que me fez sentir um pouco estranho no começo, mas de um jeito bom.
Paramos numa oficina de tapetes onde mulheres sentavam de pernas cruzadas, as mãos se movendo tão rápido nos teares que eu mal conseguia acompanhar. A lã era áspera ao toque — não irritante, só verdadeira. Thupten explicou que cada padrão tem um significado (já esqueci metade), mas não se importou de repetir quando perguntei de novo. Até nos deixou tentar fiar um pouco do fio — minha tentativa foi desastrosa, o que arrancou risadas de uma das tias que trabalhava lá.
Depois fomos ao mosteiro budista. O ar estava mais fresco lá dentro, com incenso no ar e monges cantando em algum lugar fora da vista. Thupten apontou as rodas de oração e explicou que elas devem ser giradas no sentido horário para dar sorte; claro que eu girei errado na primeira vez. Também conhecemos um médico tibetano que leu meu pulso — suas mãos eram quentes e firmes — e tentou me explicar algo sobre canais de energia que passou longe do meu entendimento.
O almoço foi simples: momos e thukpa num lugar tocado por um primo do Thupten (parece que todo mundo aqui é parente). O molho de pimenta quase me fez perder a cabeça, mas continuei comendo porque todo mundo sorria como se já soubesse o que vinha pela frente. No caminho de volta para a cidade, fiquei pensando em como as pessoas são abertas sobre suas vidas como refugiados — não com tristeza, mas com sinceridade. Isso ficou comigo mais do que qualquer outra coisa.
O passeio dura cerca de meio dia, das 9h às 14h.
Sim, o transporte privado com busca e retorno ao hotel está incluso.
Sim, você vai caminhar por um assentamento real de refugiados tibetanos próximo a Pokhara.
O almoço é autêntico tibetano; opções vegetarianas e sem glúten podem ser solicitadas com antecedência.
Sim, você vai conhecer moradores locais, incluindo artesãos na oficina de tapetes e um médico tradicional.
O passeio é indicado para todos os níveis físicos, exceto para quem tem problemas cardiovasculares graves.
O passeio é guiado pelo Sr. Thupten Gyatso, um tibetano nativo com forte ligação à comunidade.
Água mineral, café e chá são fornecidos durante a visita.
Seu dia inclui transporte privado com busca no hotel em Pokhara, água mineral durante o trajeto, visitas guiadas ao assentamento de refugiados e ao mosteiro com o Sr. Thupten Gyatso, experiência prática na oficina de tapetes e visita à sala de exposição, encontro com um médico tradicional para leitura de pulso, pausas para café ou chá — e, para fechar, um almoço tibetano autêntico antes do retorno no início da tarde.
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