Você vai deslizar pela Boca de Kotor com um skipper local, fazer uma pausa em Nossa Senhora das Rochas para ouvir histórias e ver a arte da igreja, passar pela fortaleza de Mamula e nadar nas águas brilhantes da Gruta Azul. A mistura de história, risadas com o guia e aquela luz azul surreal ficam na memória muito depois de secar o corpo.
Ainda lembro do silêncio gostoso ao sair de Kotor de barco, só o ronco baixo do motor e aquele cheiro de mar que gruda na pele. Passamos por vilarejos de pedra, alguns com roupas estendidas sobre a água, e eu ficava pensando em como tudo parecia tão antigo, mas de um jeito bonito. Nosso skipper, Marko, apontava uma torre de igreja que surgia entre as árvores e contava sobre a vila da avó dele. Não entendi tudo (o inglês dele era bem melhor que meu montenegrino), mas dava pra sentir o amor que ele tem por esse lugar.
A primeira parada foi Nossa Senhora das Rochas. Uma ilha minúscula que parece que nem deveria existir—só pedras empilhadas com uma igreja de cúpula azul no meio. Tinha outros turistas, mas não parecia lotado. Lá dentro, o cheiro era uma mistura leve de vela e brisa do mar. O guia contou como os moradores foram construindo a ilha, jogando pedras por séculos depois de encontrar um ícone ali. Tentei imaginar todas aquelas mãos jogando pedras na baía ano após ano—hoje em dia é difícil até pensar nisso. Você precisa se cobrir lá dentro (nada de roupa de banho), e eu só lembrei quando alguém me entregou uma camiseta com um sorriso.
Depois, passamos perto da Ilha Mamula—uma fortaleza redonda que Marko disse ter uma história pesada da guerra. Ele ficou sério por um instante, mas logo soltou uma piada dizendo que o café montenegrino é mais forte que aquelas muralhas. Todo mundo riu, mesmo eu sentindo um arrepio ao olhar para aquelas pedras antigas.
O melhor momento? A Gruta Azul. A luz do sol refletia na água e fazia tudo brilhar em um azul elétrico—quase deixei o celular cair tentando tirar foto. Mergulhar foi mais gelado do que eu esperava, mas valeu a pena; você flutua sob um teto onde a luz dança como vitrais coloridos. Algumas pessoas saíram rápido, mas eu fiquei mais tempo só olhando minhas mãos ficarem azuis debaixo d’água. É difícil explicar essa sensação—sabe quando você está num lugar estranho, mas de repente se sente em paz? Foi assim comigo.
O passeio varia conforme as condições, mas geralmente dura algumas horas, incluindo paradas em Nossa Senhora das Rochas e na Gruta Azul.
Não, não é permitido nadar em Nossa Senhora das Rochas; dentro da igreja é obrigatório usar pelo menos uma camiseta.
Sim, crianças podem participar desde que acompanhadas por um adulto; bebês podem ficar no colo ou usar carrinho.
Não há traslado do hotel; os participantes devem se encontrar no ponto de partida próximo à Boca de Kotor.
Se as condições do mar ou do tempo forem inseguras, a visita à Gruta Azul pode ser cancelada ou remarcada por segurança.
Leve óculos de sol, chapéu, protetor solar, câmera, calçado confortável ou sandálias, jaqueta para o frio, roupa de banho, toalha e chinelos.
Sim, o skipper ou guia fala inglês durante todo o passeio.
A capacidade máxima é de 25 pessoas por barco em cada passeio em grupo.
Seu dia inclui um skipper que fala inglês e também atua como guia local a bordo; água potável é fornecida durante todo o trajeto; os custos de combustível estão inclusos para você aproveitar cada parada—desde igrejas cheias de arte até o mergulho na Gruta Azul—com seguro incluso para sua tranquilidade antes do retorno ao porto de Kotor.
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