Você vai caminhar entre as pirâmides de Teotihuacán enquanto o sol aquece as pedras antigas, pedalar por estradas tranquilas do vale com o guia mostrando murais escondidos, provar pulque fresco numa oficina local e almoçar tortillas quentinhas num restaurante típico. Não é só turismo — é sentir a história sob seus pés.
Com as mãos pegajosas da fruta do cacto, tentei limpar no jeans antes que nosso guia, Martín, percebesse meu sorriso. Ele acabara de nos entregar um pedaço de obsidiana — frio e mais pesado do que parecia — e apontou como a luz refletia na sua borda. Já tinha visto fotos das Pirâmides do Sol e da Lua, mas estar aos pés delas em Teotihuacán, ouvir crianças rindo em espanhol por perto e sentir o sol aquecendo meu pescoço fez tudo parecer diferente. A grandiosidade é... bem, você precisa olhar para cima até os olhos lacrimejarem. Saímos cedo da Cidade do México (o transfer foi tranquilo, apesar de quase ter esquecido meu chapéu), e ainda havia uma névoa matinal grudada nas pedras.
Andamos pela Calçada dos Mortos — Martín chamou de Calzada de los Muertos — e ele parava de vez em quando para mostrar pinturas desbotadas nas paredes ou um lugar onde ainda dava para sentir cheiro de terra e incenso se chegássemos perto. Não esperava me encantar tanto com os murais; algumas cores resistem ao tempo mesmo depois de tantos séculos. Quando entramos numa caverna antiga que já foi observatório, o ambiente estava fresco e com eco — a lanterna do celular de alguém piscou, mas o silêncio dominava, só quebrado pela voz do Martín explicando como as pessoas daqui observavam as estrelas.
Depois, mudamos de ritmo — literalmente — para o passeio de bike opcional pelo vale de Teotihuacán. Confesso que minhas pernas reclamaram no começo (são cerca de 10 km), mas passar por campos de agave com as pirâmides sempre aparecendo entre os telhados foi surreal. Paramos numa oficina familiar onde mostraram como moldam a obsidiana (e nos deixaram provar o pulque — a “bebida dos deuses” — que tem um gosto meio azedo, mas refrescante). Li riu quando tentei falar “pulque” direito em espanhol — provavelmente arruinei a pronúncia. O almoço foi num lugar local: tortillas quentinhas que embaçaram meus óculos e uma salsa que fez todo mundo parar para beber água.
Fico pensando naquela vista do topo dos degraus, o vento puxando minha camisa e a Cidade do México só uma lembrança no horizonte atrás da gente. Não é só visitar Teotihuacán — são esses pequenos momentos com quem vive aqui hoje, compartilhando o que sabem e amam. Se você quer conhecer esse lugar além dos cartões-postais, esse passeio de um dia saindo da Cidade do México vai ficar na memória.
O tour dura o dia todo, incluindo o transfer da Cidade do México; o horário exato varia conforme o trânsito e as atividades escolhidas.
Sim, o transfer está incluso para hotéis nas áreas da Zona Rosa, Centro, Polanco e Condesa na Cidade do México.
O passeio de bike opcional tem cerca de 10 km em terreno plano; é acessível para a maioria dos níveis de preparo físico.
Inclui almoço mexicano num restaurante local; opções vegetarianas podem ser solicitadas no momento da reserva.
Sim, os guias locais compartilham detalhes sobre a história, os murais, a astronomia e o cotidiano da antiga Teotihuacán.
Bebês podem participar; devem ficar no colo de um adulto ou usar assentos especiais para crianças, se necessário.
Sim, água mineral está incluída para todos os participantes durante todo o passeio.
Os tours podem ser conduzidos por guias multilíngues, conforme a necessidade do grupo.
Seu dia inclui transfer dos bairros centrais da Cidade do México como Zona Rosa ou Polanco, passeio guiado a pé pelas pirâmides e murais de Teotihuacán (com transfer de van ou bike opcional), água mineral durante o trajeto, entrada numa oficina local para provar pulque e produtos do cacto, além de almoço mexicano num restaurante do bairro antes do retorno confortável à noite.
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