Você vai caminhar por avenidas antigas em Teotihuacan com um guia local que conta histórias de verdade — não só fatos —, provar mezcal com artesãos e visitar a Basílica de Guadalupe. Espere risadas no almoço, momentos de silêncio entre as ruínas e um olhar para a vida além do agito da Cidade do México.
“Ninguém sobe a Pirâmide do Sol só uma vez,” sorriu nosso guia Armando enquanto descíamos da van em Teotihuacan. Ele falou como um desafio, mas, sinceramente, só de ficar ali olhando aquelas pedras na névoa da manhã, minhas pernas já tremiam. A viagem desde a Cidade do México foi um turbilhão — muito buzinaço, algumas caras sonolentas no carro (inclusive a minha) e Armando apontando murais e bairros antigos enquanto desviava do trânsito. É curioso como a gente deixa todo aquele barulho para trás e, de repente, está num lugar que parece antigo e silencioso, só quebrado pelos vendedores gritando “pulque!” perto da entrada.
Não esperava aprender tanto sobre obsidiana — Armando nos levou a uma oficina artesanal familiar antes de chegarmos às ruínas principais. Um senhorzinho esculpia jaguares em pedra preta com mãos que pareciam ter feito aquilo a vida toda. Provamos mezcal (que queimou a garganta de um jeito bom) e comemos doce de cacto, que não foi meu favorito, mas, né, quando em Teotihuacan. Nosso guia contou histórias da infância dele correndo por aquelas ruas, desviando de cachorros e fingindo ser explorador. Isso mudou meu olhar — aquelas ruínas não eram só pedras, eram quintal de alguém, sabe?
O sol ficou mais forte perto do meio-dia, quando finalmente caminhamos pela Avenida dos Mortos. Eu ficava pensando em todos aqueles pés que passaram ali antes dos meus — sacerdotes, crianças, comerciantes — e como eles deviam sentir aquele mesmo céu. Depois das histórias do Armando sobre rituais da lua e murais perdidos, tivemos tempo para andar por conta própria; sentei numa pedra e fiquei ouvindo risadas distantes e o vento mexendo na grama seca. O almoço foi animado e bagunçado (do jeito bom), com pratos cheios de mole e tortillas com gostinho defumado de fogo.
Mais tarde, na Basílica de Guadalupe, o clima mudou — famílias acendiam velas por todo lado, algumas pessoas ajoelhadas em silêncio com lágrimas nos olhos. O ar cheirava a cera e flores. Subir o morro do Tepeyac foi diferente das pirâmides — menos sobre a vista, mais sobre algo que ainda não sei bem o que é. Talvez esperança? No caminho de volta pelo trânsito da Cidade do México, observei a luz do sol brincando nos rostos cansados e pensei: sim, agora entendo por que as pessoas fazem isso mais de uma vez.
O tour dura quase o dia todo, começando por volta das 8h e retornando no fim da tarde ou início da noite, dependendo do trânsito.
Sim, o traslado está incluso saindo de vários hotéis centrais na Cidade do México; você escolhe o ponto de encontro ao reservar.
Sim, a entrada para a zona arqueológica já está inclusa no preço do passeio.
Não, o almoço não está incluído, mas há uma parada em restaurante típico mexicano onde você pode comprar sua refeição.
O tour é acessível para cadeirantes e crianças pequenas podem participar; é necessário caminhar um pouco nos locais visitados.
Sim, ambas as igrejas são visitadas, além de outros pontos importantes como o morro do Tepeyac durante a parte da Basílica.
Sim, após as explicações guiadas, você terá tempo livre para explorar e tirar fotos ao redor das pirâmides.
Use roupas confortáveis, tênis, leve boné para proteger do sol e água; é recomendado tomar café da manhã antes do passeio.
Seu dia inclui traslado em van com ar-condicionado saindo de pontos centrais da Cidade do México, ingressos para a zona arqueológica de Teotihuacan com explicações guiadas em locais-chave como as Pirâmides do Sol e da Lua, visita a oficinas de artesãos com degustação de mezcal e doces locais antes do almoço (não incluído), seguido de transporte para as Basílicas antiga e nova de Guadalupe e retorno ao centro da cidade.
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