Você vai remar pelas lagoas de mangue de Sian Ka’an na hora dourada, aprendendo a guiar seu caiaque com a ajuda de um guia local. Veja as aves se acomodando nas ilhas distantes e sinta o silêncio enquanto o dia se despede. Com grupos pequenos e sem pressa, o foco é absorver os sons e texturas da natureza — só não esqueça sua curiosidade (e talvez um lanchinho).
Eu não esperava que o silêncio fosse tão intenso em Sian Ka’an. No instante em que meu remo tocou aquela lagoa salobra, tudo ao redor simplesmente desapareceu — sem barulho de carros, nem vozes distantes. Nosso guia, Luis, sorriu quando eu balancei um pouco (não sou exatamente atleta), mas logo me ensinou a navegar pelos mangues sem ficar preso. O ar tinha um cheiro verde — se é que isso faz sentido — com um toque salgado misturado a algo doce vindo das árvores. Começamos no fim da tarde, e lembro de pensar que devia ter trazido um lanche extra... mas, para ser sincero, esqueci da fome assim que começamos a remar.
Fazer caiaque em Sian Ka'an ao pôr do sol não é sobre velocidade, mas sim sobre deixar o tempo passar. Luis apontava as aves — garças paradas como estátuas ou flashes de rosa das colhereiras — e às vezes nos deixava apenas flutuar por um instante. Passamos por uma ilha onde centenas de pássaros se preparavam para dormir; mantivemos distância (Luis foi enfático), mas dava para ouvir o bater das asas deles em uníssono. Em um momento, ele tentou me ensinar o nome maia de uma das aves — eu acabei falando errado e ele riu, quebrando o silêncio de um jeito gostoso.
A luz mudou rápido perto do crepúsculo — de repente tudo ficou dourado e depois sombras azuis começaram a aparecer. Também esfriou; eu não tinha levado uma camisa de manga longa como sugeriram, então da próxima vez... com certeza. O retorno foi mais lento, mas também mais tranquilo. A água parecia um espelho e de vez em quando dava para ver um peixe pulando ou ondulações de algo que nem sabíamos o que era lá embaixo. Até hoje penso na paz que senti ali, mesmo com os braços cansados no final.
Não, não é necessário; os guias ajudam você a aprender em águas calmas.
O passeio costuma durar de 2 a 3 horas no fim da tarde.
É comum avistar garças, colhereiras e outras aves nas ilhas de mangue.
Não, não há transporte; recomendamos usar transporte público ou alugar um carro.
Roupas leves (manga longa), chapéu, óculos de sol, protetor solar/repelente ecológico, água, toalha, lanches e bolsa impermeável para câmera.
Sim, os passeios são em grupos pequenos para garantir um ambiente mais tranquilo.
Sim, é só avisar na hora da reserva se preferir o nascer do sol.
Não, não inclui; leve seus próprios lanches ou barras de energia.
Seu dia inclui a companhia de um guia local apaixonado, que conhece bem as lagoas e a vida selvagem de Sian Ka’an; todo o equipamento de caiaque está incluso para explorar os manguezais da lagoa Caapechen em grupos pequenos — só não esqueça de levar seus lanches e proteção solar para curtir o silêncio selvagem da reserva.
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