Você vai caminhar pelas antigas ruínas de Monte Alban com um guia que dá vida às histórias, depois visitar artesãos de Oaxaca em suas casas — de entalhadores de madeira a ceramistas de barro negro e tecelões. Aproveite um almoço buffet tradicional no caminho. Um dia que fica na memória muito depois de voltar para o hotel.
A primeira coisa que percebi em Monte Alban foi o vento — forte, mas sem frio, trazendo aquele cheiro seco da terra que só se sente no topo das colinas. Nosso guia, Carlos, já começou a falar antes mesmo de sairmos da van, mostrando como a cidade fica bem ali embaixo, em Oaxaca. Eu ficava com os olhos semicerrados, olhando o sol refletindo nas pedras antigas enquanto ele explicava como tudo aquilo foi construído à mão. Tem algo estranho em estar num lugar onde tantas pessoas passaram pelos mesmos caminhos por séculos. Alguém atrás de mim murmurou um “uau” baixinho — acho que todo mundo se sentiu pequeno ali em cima.
Depois de explorar tumbas e terraços (tentando não tropeçar nos próprios pés), voltamos para a van. A estrada até San Martin Tilcajete foi cheia de solavancos — quase derrubei minha água duas vezes — mas quando chegamos na oficina do artesão, o cheiro de serragem e tinta tomou conta. Ele nos mostrou como transforma blocos de madeira copal em alebrijes cheios de vida e cor. Tentei falar “alebrije” direito; a Li riu e me corrigiu (um dia eu acerto). Depois veio o almoço — um buffet com mole negro e tlayudas. Acho que comi demais, mas sério, quem resistiria?
Santo Tomas Jalieza era mais tranquilo, quase sonolento. Vimos a Dona Maria trabalhar no tear de cintura — as mãos dela se moviam tão rápido que parecia impossível. Ela me deixou tocar um pedaço de tecido de algodão pronto; era mais macio do que eu imaginava, meio aconchegante. Nessa hora meu espanhol já dava sinais de cansaço, mas ela sorriu do mesmo jeito. Última parada: San Bartolo Coyotepec para conhecer a cerâmica de barro negro. O mestre girava um vaso tão rápido que me deu até tontura só de olhar. Ele contou a história da família com o artesanato enquanto a esposa preparava café num cantinho — aquele cheiro de terra misturado com barro molhado ficou comigo até agora.
Não esperava me sentir tão conectado no fim desse passeio de um dia saindo de Oaxaca para Monte Alban e todas essas oficinas. Não é só sobre ruínas ou artesanato; é sobre pessoas que te deixam entrar um pouco no dia a dia delas. Faz você ver Oaxaca de um jeito diferente, sabe?
O passeio dura cerca de 8 a 9 horas, incluindo os deslocamentos entre os locais.
Sim, o transporte de ida e volta do hotel ou casa está incluso dentro da área marcada.
Sim, um almoço buffet tradicional em restaurante local está incluso.
Você vai visitar oficinas de alebrijes (entulho em madeira), cerâmica de barro negro e tecelagem no tear de cintura.
O guia certificado conduz o tour em inglês e espanhol conforme necessário.
Você passa cerca de 1,5 a 2 horas explorando Monte Alban com o guia.
Sim, o passeio inclui as entradas para todos os locais e atividades programadas.
O passeio é adequado para todos os níveis de preparo físico, mas não é recomendado para quem tem problemas cardiovasculares.
Seu dia inclui transporte com ar-condicionado para buscar e levar no hotel, entrada guiada ao sítio arqueológico de Monte Alban, visitas a três oficinas artesanais (alebrijes em San Martin Tilcajete, tecelagem no tear de cintura em Santo Tomas Jalieza, cerâmica de barro negro em San Bartolo Coyotepec), além de um almoço buffet tradicional de Oaxaca antes do retorno à noite.
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