Você vai explorar as antigas ruínas maias de Chacchoben com um guia local que traz a história à vida, depois vai flutuar ou nadar na lagoa cristalina de Bacalar e relaxar com um almoço à beira da água. Prepare-se para sombra fresca na selva, tortillas quentinhas e tempo para absorver tudo ao seu redor.
Já imaginou como é caminhar por uma selva onde o único som é o canto dos pássaros e, se tiver sorte, o grito distante de um macaco bugio? Foi assim que nosso dia começou, logo que desembarcamos do navio em Costa Maya. Nosso guia, Luis, nos esperava na Plaza Las Fuentes (fica a uns 15 minutos a pé do porto, dica para quem está com crianças). Ele já distribuiu garrafinhas de água gelada — que bênção, porque mesmo cedo o ar estava pesado de umidade. Enquanto caminhávamos para Chacchoben, eu ficava passando o braço nas folhas cerosas e sentia aquele cheiro terroso, meio picante. Luis apontou uma árvore que os locais chamam de “la ceiba” — disse que, na crença maia, ela liga o mundo dos mortos com o céu. Tentei repetir o nome, mas me enrolei no espanhol; ele só sorriu.
Não esperava que as ruínas fossem tão silenciosas — nada de multidões, só nosso grupo pequeno e umas crianças da vila vendendo pulseiras de tecido. As pedras ainda estavam fresquinhas da chuva da noite anterior. Luis contou que Chacchoben é de 200 a.C., e isso me fez parar no meio da foto. Ele compartilhou histórias de rituais antigos e mostrou entalhes que eu jamais teria notado sozinho. Depois de explorar os templos (e tirar fotos demais do musgo), voltamos para a van com ar-condicionado — um alívio — e seguimos para a lagoa de Bacalar.
Bacalar é realmente um espetáculo. A água muda de cor a cada piscar de olhos — turquesa perto da margem, depois um azul profundo mais longe. Pegamos caiaques (tem limite de peso, viu? Luis conferiu!) e remamos até só ouvir o vento e o som da água batendo. O almoço foi simples e delicioso: fajitas com tortillas fresquinhas na beira da lagoa, acompanhadas de horchata com um toque de canela. Fiquei ali, com os pés na água, enquanto alguém tocava uma música no celular — nada sofisticado, mas perfeito depois de tanta caminhada.
Tem um momento em que a gente para de falar porque tudo — o sol na pele, a brisa do lago, até a risada de uma criança ao longe — parece suficiente. Ainda lembro daquela vista do caiaque; fica guardada na memória de um jeito tranquilo.
O trajeto do porto de Costa Maya até Chacchoben leva cerca de uma hora em veículo com ar-condicionado.
Sim, o almoço é servido à beira da lagoa de Bacalar e inclui fajitas com águas frescas como horchata e chá de hibisco.
Sim, o uso de caiaques está incluído durante a visita à lagoa de Bacalar.
O passeio envolve caminhada moderada em terreno irregular ao redor do sítio arqueológico; é adequado para a maioria dos níveis de preparo físico.
O passeio começa uma hora após a chegada do cruzeiro; o ponto de encontro é a Plaza Las Fuentes, perto do acesso principal do porto de Costa Maya.
Se o navio não atracar em Costa Maya, você recebe reembolso total (“no port no pay”).
Sim, águas frescas como horchata, chá de hibisco e chá gelado acompanham o almoço à beira da lagoa.
O passeio oferece assentos especiais para bebês e é indicado para todos os níveis de preparo físico, exceto para quem tem problemas cardíacos graves.
O seu dia inclui traslado do porto de Costa Maya após a chegada do navio (uma curta caminhada), exploração guiada da cidade maia de Chacchoben com guia certificado, água engarrafada durante todo o passeio, transporte em veículo com ar-condicionado entre os pontos, uso de caiaques na lagoa de Bacalar (com limite de peso) e almoço à beira da lagoa com fajitas e águas frescas antes do retorno ao porto.
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