Você vai fazer uma trilha por florestas de pinheiros até o pico La M no Parque Chipinque com um guia local de Monterrey. Espere vistas da cidade, chance de ver animais (se tiver sorte), lanches e bebidas no topo, além das fotos compartilhadas depois do passeio. A subida é puxada, mas a alegria de chegar naquele cume aberto é algo que fica na memória muito depois de voltar para casa.
Vou ser sincero — quase perdemos a entrada do Parque Ecológico Chipinque porque eu estava distraído admirando a cidade despertando atrás da gente. Nosso guia, Rodrigo, só sorriu e disse que isso acontece direto; parece que o skyline de Monterrey distrai até quem mora aqui. Era cedo, mas já fazia calor, e o ar tinha cheiro de pinho misturado com algo doce que não consegui identificar — talvez flores silvestres? Colocamos os capacetes (nunca tinha usado um para fazer trilha antes) e partimos rumo à La M, que o Rodrigo chamou de “a montanha que todo mundo em San Pedro conhece de cor.”
A primeira parte do caminho foi tranquila — passarinhos por toda parte, flashes de azul e amarelo voando entre as árvores. Rodrigo mostrou umas pegadas de quati na lama (eu nem sabia o que era antes), e contou que às vezes dá para ver veados ou até ursos, se a sorte ajudar. Eu ficava na expectativa de ver um urso, mas no fundo fiquei aliviado por não aparecer nenhum. A subida ficou mais íngreme depois de um tempo, especialmente numa parte rochosa chamada el chorreadero. Minhas pernas queimavam, mas tinha uma satisfação estranha nisso — parecia que eu estava conquistando cada vista.
No topo da La M, é simplesmente... um espaço aberto enorme. De um lado, Monterrey se espalha lá embaixo, com a névoa e o barulho da cidade bem distantes; do outro, só o verde infinito da Sierra Madre Oriental se estendendo até onde a vista alcança. Rodrigo distribuiu refrigerantes gelados e uns petiscos salgados (acho que comi metade do pacote sem perceber). Ficamos sentados numa pedra por um tempo, sem falar muito — só ouvindo o vento nas árvores e uma risada distante ecoando de outro grupo lá embaixo. Até hoje lembro daquele silêncio.
Na descida, meu tênis escorregou uma vez numa cascalheira solta — nada grave, mas o suficiente para o Rodrigo brincar que eu tinha “ganhado minhas listras.” Ele tirou fotos da gente durante o caminho (que depois mandou), então não precisei ficar mexendo no celular a cada cinco minutos. Quando chegamos lá embaixo, minha camiseta estava encharcada, mas me sentia leve de um jeito estranho. Talvez fosse só o tempo ao ar livre, ou talvez essas montanhas deixem uma marca que fica mais tempo do que a gente imagina.
A trilha tem dificuldade moderada, com trechos íngremes perto do topo; é recomendável estar em boa forma física.
Sim, é uma experiência de trilha privada guiada por um local.
Sim, durante a trilha são oferecidos lanches, refrigerantes e bebidas alcoólicas.
O passeio inclui equipamentos de segurança como capacetes de montanha e seguro contra acidentes de aventura.
Não é recomendado para crianças menores de 12 anos.
Sim, todas as fotos feitas durante o passeio serão enviadas para você depois.
Não há traslado do hotel; opções de transporte público ficam próximas.
É possível avistar animais como veados, quatis, javalis, pássaros coloridos e até ursos, se tiver sorte.
O passeio pode ser adaptado para pessoas com deficiência, desde que avisado com antecedência e conforme as necessidades.
Seu dia inclui acompanhamento de um guia local pelo Parque Ecológico Chipinque, uso de capacetes para segurança, seguro contra acidentes de aventura, muitos lanches, refrigerantes e bebidas alcoólicas nos pontos de descanso, além de todas as fotos tiradas durante sua trilha privada, que serão compartilhadas depois.
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