Você vai caminhar por trilhas maias antigas em Chacchoben com um guia local que conta histórias reais, depois nadar na lagoa azul de Bacalar em dois cenotes (Esmeralda e Negro). Aproveite um almoço à beira da água com bebidas incluídas antes de voltar — prepare-se para pequenas surpresas que ficam na memória.
Não esperava que o silêncio em Chacchoben fosse tão intenso — só nós, alguns pássaros no céu e o som das folhas sob os pés. Nosso guia Marco cresceu por ali (contou que a avó dele ainda faz tamales todo domingo) e mostrou marcas de arranhões no Templo 24 onde dava para imaginar mãos antigas esculpindo a pedra. O ar tinha cheiro de terra molhada e algo doce que não consegui identificar. Andamos pelas praças enquanto Marco contava como a cidade floresceu por volta de 300 d.C. — eu não parava de pensar em quantos pés já passaram por aquelas pedras antes da gente.
Depois das ruínas, seguimos cerca de 40 minutos para o sul, rumo à Lagoa de Bacalar. O primeiro contato com aqueles tons de azul é um choque — parece mesmo que são sete cores ao mesmo tempo, mas não de um jeito de cartão-postal. É como uma aquarela que muda conforme as nuvens. No Cenote Esmeralda, molhei os pés e a água estava mais fria do que imaginei; algumas crianças riam em espanhol perto dali. Marco distribuiu refrigerantes gelados da caixa térmica (e cerveja para quem quisesse), depois ficamos flutuando perto dessas formações rochosas estranhas que ele chamou de estromatólitos — “pedras vivas”, disse, mais antigas que os dinossauros. Tentei falar o nome em espanhol e errei feio; todo mundo riu.
O Cenote Negro foi a próxima parada — confesso que deu um frio na barriga com aquela água azul-marinho cercada por águas rasas turquesa brilhantes. Teve um momento de silêncio total, só o vento passando pela superfície e vozes distantes de outro barco. A última parada foi o Canal dos Piratas, onde Marco contou histórias de contrabandistas de madeira que passavam por ali há séculos. Ele apontou os manguezais onde hoje os garças fazem seus ninhos, no lugar dos piratas — engraçado como os lugares mudam, mas continuam guardando seus segredos.
O almoço foi simples, mas delicioso: frango grelhado com tortillas e salsa fresca, tudo sob uma palapa à beira da lagoa. Ainda fico pensando naquela vista sobre Bacalar enquanto comíamos — o sol refletindo na água, alguém tocando música baixinho no celular atrás da gente. A volta foi tranquila; fiquei olhando as palmeiras passando rápido e imaginando quantas pessoas vêm aqui uma vez e nunca esquecem.
O passeio ocupa quase o dia todo, incluindo visitas guiadas às ruínas de Chacchoben e paradas em vários pontos da Lagoa de Bacalar antes do retorno.
Sim, o almoço está incluso, assim como bebidas como refrigerante, água, cerveja e tequila.
Sim, você pode nadar no Cenote Esmeralda e no Cenote Negro durante o passeio na Lagoa de Bacalar.
Sim, bebês e crianças pequenas são bem-vindos; carrinhos de bebê são permitidos e assentos infantis estão disponíveis, se necessário.
Você verá o Templo 24, Praça B, Grande Praça, Grande Basamento, Los Gemelos, Las Vasijas e Templo Uno durante a caminhada guiada.
Sim, o transporte de ida e volta desde Costa Maya está incluído para todos os participantes.
Um guia nativo acompanha a exploração das ruínas de Chacchoben e compartilha informações durante a visita à Lagoa de Bacalar.
Seu dia inclui transporte ida e volta de Costa Maya até as ruínas de Chacchoben e paradas na Lagoa de Bacalar; caminhadas guiadas com um especialista local; tempo para nadar em dois cenotes; todas as entradas; água engarrafada, refrigerante, cerveja ou tequila se desejar; lanches pelo caminho; além de um almoço simples à beira da lagoa antes do retorno.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?