Você vai entrar silenciosamente nas águas do amanhecer em Maurício para nadar perto de golfinhos selvagens (ou apenas observar do barco, se preferir) e depois escutar as baleias com um hidrofone, guiado por uma equipe local. Prepare-se para pequenos momentos — como risadas tomando chá ou ouvir os cliques das baleias — que ficam na memória muito depois de voltar para a terra firme.
A primeira coisa que percebi foi o som da água batendo no casco — ainda estava meio escuro, e meus sapatos já molhados pelo cais de Black River. Eram 7 da manhã e estávamos todos meio silenciosos, segurando café ou apenas piscando para a luz suave da manhã. Nosso skipper, Jean-Luc, sorriu e distribuiu máscaras de snorkel enquanto explicava como nadar devagar para não assustar os golfinhos. Ele contou que eles aparecem cedo, antes dos barcos começarem a fazer barulho. Gostei disso — parecia um respeito natural.
Vou ser sincera: hesitei antes de entrar na água. O mar estava mais frio do que eu esperava, e meu coração batia mais forte que o motor do barco. Mas então — lá estavam eles. Golfinhos deslizando entre os raios de luz sob mim, tão perto que dava para ouvir a respiração rápida quando subiam. Tentei não me mexer demais (não é nada elegante), mas um curioso se aproximou mesmo assim. Jean-Luc riu do barco: “Agora você faz parte do grupo!” Talvez ele diga isso para todo mundo, mas me fez sorrir por baixo da máscara.
Depois, nos aquecemos com um chá doce e deixamos as pernas balançando na beira enquanto alguém apontava os peixes-voadores que pulavam perto. A transição do nado com golfinhos para a observação das baleias foi mais lenta — um silêncio tomou conta quando nosso guia baixou um microfone estranho (hidrofone?) na água. Ficamos atentos aos cliques e aos sons profundos. É curioso como todo mundo fica quieto esperando algo enorme ali embaixo. As cachalotes estão por aqui o ano todo, mas estávamos na esperança das jubartes — o melhor período é de junho a outubro. Não vimos nenhuma saltar (quem sabe da próxima), mas só ouvir aqueles sons ecoando já foi... não sei, algo que te conecta?
Ainda penso naquela sensação — o sal secando na pele e aquele instante debaixo d’água quando tudo some, só sobra o movimento, a respiração e a luz do sol acima. Sobre a parte prática: tem água mineral e refrigerantes no barco, equipamento de snorkel incluso, e uma equipe que realmente se importa com as pessoas e os animais. Não parecia um passeio corrido ou turístico demais; era como ser convidado para algo que os locais amam de verdade.
O ponto de encontro é às 6h45, com saída às 7h do Black River.
Sim, se as condições permitirem, você pode nadar com golfinhos selvagens acompanhado pelo skipper (máximo 2 pessoas por vez).
Sim, o uso do equipamento de snorkel está incluído no passeio.
Água mineral e refrigerantes são servidos durante a excursão.
As baleias jubarte podem ser vistas entre junho e outubro; as cachalotes estão presentes o ano todo.
A cadeira de rodas não pode ser levada a bordo, mas os convidados podem ser carregados para o barco; nadar não é possível para cadeirantes.
A excursão começa às 7h e retorna por volta das 12h30.
Sua manhã inclui saída cedo de Black River com guia profissional, uso do equipamento de snorkel para nadar com golfinhos, comentários ao vivo durante os encontros com golfinhos e baleias, além de água mineral e refrigerantes servidos a bordo, retornando por volta do meio-dia.
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