Você vai flutuar com os pés na água morna do Atlântico em La Baignoire de Joséphine, nadar em ilhotas tranquilas perto de Le François, compartilhar almoço crioulo e frutas frescas com os locais e rir com batismos de rum no mar. Espere surpresas — talvez uma garça escondida nos manguezais ou novos amigos contando histórias enquanto você volta para casa com o corpo salgado e aquecido pelo sol.
Eu não esperava que o barco fosse tão tranquilo — éramos poucos, deslizando devagar a partir de Le François, com os manguezais passando naquela névoa suave da manhã. Nosso capitão (todo mundo chamava ele de Manu) apontava detalhes que eu jamais teria notado: um garça meio escondida nas raízes, a mudança de cor da água onde começa o banco de areia. O lado do Atlântico da Martinica é diferente — talvez mais vento, o ar com gosto de sal. Dá pra sentir isso antes mesmo de ver a faixa que chamam de La Baignoire de Joséphine. Ainda não sei se acredito em todas aquelas histórias sobre a própria Josephine, mas ali, com os pés na água morna até os joelhos e um copo de rum na mão (Manu fez questão de “batizar” a gente), parecia um lugar onde lendas vivem.
Primeiro nadamos no Îlet Thierry — pulamos do barco direto naquele azul cristalino meio mágico. O sol deixa tudo em silêncio, quebrado só por alguém rindo ao tentar pegar um pedaço de manga que o Manu jogava da caixa térmica. O almoço foi no Îlet Oscar: comida crioula simples, peixe grelhado e um prato apimentado que não consegui identificar (alguém falou “acras”, acho que pronunciei errado). Teve até piada sobre quanto rum é demais antes do meio-dia. Sério? O passeio todo parecia um segredo local, mesmo que todo mundo que mora na Martinica há mais de cinco minutos já conheça essa trip para a Baignoire de Joséphine.
Fiquei pensando como é diferente das praias do sul — nada de multidão, só alguns barcos ancorados nessa faixa de areia branca entre duas ilhotas minúsculas. O recife de coral não fica longe; dá pra ouvir o som das ondas batendo nele se você prestar atenção além das conversas. Na volta, o sal já secava na pele e um solzinho queimou meus ombros (leve protetor extra — confia). Alguém dormiu esticado em dois assentos enquanto o Manu contava outra história de piratas ou pescadores… difícil dizer depois de tanto punch.
O passeio sai às 9h e volta por volta das 16h.
Sim, servem pratos crioulos no almoço no Îlet Oscar.
Sim, há bebidas alcoólicas e não alcoólicas disponíveis durante toda a excursão.
Sim, bebês e crianças pequenas podem ir em carrinho ou bebê conforto.
Sim, há paradas para nadar no Îlet Thierry e na Baignoire de Joséphine.
Não, não é recomendado para pessoas com lesões na coluna.
O passeio é adequado para todos os níveis de preparo físico.
O passeio sai de Le François, na costa atlântica da Martinica.
Seu dia inclui navegação pelos manguezais com equipe local, paradas para nadar no Îlet Thierry e na Baignoire de Joséphine, almoço típico crioulo no Îlet Oscar com frutas frescas da região e bebidas ilimitadas (alcoólicas e não alcoólicas), além de vários cuidados especiais até o retorno no fim da tarde.
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