Você vai navegar entre ilhotas perto de Le François, nadar nas águas claras das White Funds no Banho de Josephine, ver iguanas selvagens no Ilet Chancel e compartilhar um almoço com novos amigos no convés. Prepare-se para risadas, sal na pele e momentos de paz que vão ficar na memória.
A primeira coisa que senti ao pisar no cais de Le François foi o cheiro—salgado, mas com um toque doce, como manguezais depois da chuva. Nosso guia, Jean-Marc, acenou com aquele sorriso tranquilo de ilha. O barco não era luxuoso, mas parecia firme, e todo mundo foi se ajeitando entre sol e sombra. Eu não parava de pensar em como tudo parecia tão azul—quase irreal. Partimos passando por barcos de pesca que balançavam devagar, e tentei entender as piadas dos homens mais velhos na margem (meu francês ainda é péssimo).
A viagem até o Banho de Josephine demorou mais do que eu esperava. O vento no rosto, a água batendo no barco—era bom só ficar ali, vendo a costa passar. Jean-Marc apontava cada ilhote que cruzávamos: Lavigne, Frégate, Oscar... nomes que nunca tinha ouvido, mas que agora ficaram na minha cabeça. Quando finalmente paramos nas White Funds, todo mundo simplesmente deslizou na água—quente, rasa e surpreendentemente cristalina. Alguém me entregou um ti’ punch (rum tem outro sabor às 11 da manhã) e fiquei flutuando, pensando que nada daquelas fotos ou folhetos de “passeio em Le François” contaria essa sensação.
Depois fomos para Ilet Chancel—lá tem vários iguanas relaxando como se fossem dinossauros em miniatura. Um deles me encarou por um tempão enquanto eu tentava tirar foto; ele nem ligou. O almoço rolou entre as ilhas (perdi a conta)—peixe grelhado, arroz, algo apimentado que me fez tossir e rir de mim mesmo. O vento não parava de levar os guardanapos, e a gente desistiu de correr atrás. Na volta, navegamos pelo recife de barreira; se você apertasse os olhos dava pra ver um monte de cores mudando debaixo d’água.
No fim da tarde estávamos queimados de sol, salgados e cansados daquele jeito bom que só um dia inteiro no mar dá. Teve um momento de silêncio, ninguém falou nada—só o som da água batendo no casco—e parecia que era isso que chamam de “tempo de ilha”. Ainda lembro desse silêncio às vezes.
O passeio acontece das 9h às 17h—um dia inteiro de aventura.
Sim, o almoço está incluso durante o passeio.
O encontro é no porto de pesca de François, no lado atlântico da Martinica.
Água engarrafada, bebidas alcoólicas como ti’ punch e petiscos fazem parte do passeio.
Crianças são bem-vindas acompanhadas por um adulto; não é recomendado para menores de 3 anos.
É bem provável que você veja iguanas no Ilet Chancel e peixes tropicais perto do Ilet Thierry.
O passeio inclui transfer de ida e volta no porto, mas não busca em hotéis—você precisa chegar ao ponto de encontro por conta própria.
Leve roupa de banho, toalha, protetor solar e talvez um chapéu—na Banho de Josephine a água é quente e rasa.
Seu dia inclui transfer de ida e volta no porto de Le François, todo o transporte de barco entre ilhotas como Chancel e Madame, água engarrafada e bebidas locais à base de rum a bordo, petiscos durante o dia, almoço fresquinho servido no convés no meio do passeio—e a companhia de quem realmente sabe identificar cada ilhota (confie em mim).
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