Viaje de Casablanca com um guia local que traz a história de Rabat à vida com histórias e detalhes — como sentir a pedra antiga ou ouvir as cegonhas em Chellah. Explore a Torre Hassan, caminhe pelas vielas azuis da Kasbah dos Udayas e relaxe à beira do rio para o almoço antes de voltar com novas memórias (e talvez algumas fotos inesperadas).
“Se quiser entender Rabat, precisa ouvir suas paredes”, disse nosso motorista Youssef enquanto passávamos pelas antigas fortificações. Ele apontou como a cor da arenito muda com a luz da manhã — eu nunca tinha reparado, mas ele estava certo. A cidade parecia mais tranquila que Casablanca, mesmo chegando no horário em que o trânsito começava a aumentar. A primeira parada foi a Torre Hassan — imponente de perto, e a pedra esculpida fica fresca ao toque (eu passei a mão, provavelmente não devia). Youssef contou sobre a mesquita inacabada e como a sombra da torre se move pela praça ao longo do dia. O lugar tem uma paz estranha; pombos por toda parte.
O Mausoléu de Mohammed V fica logo ao lado — os guardas com uniformes vermelhos vibrantes ficam tão imóveis que parecia que não piscavam. Lá dentro, o cheiro de incenso e pó de mármore é sutil. Foi projetado por Nguyen Viet Thu (Youssef pronunciou o nome certinho; eu tentei e não consegui). Os túmulos de ônix branco sob aquela enorme cúpula parecem brilhar sob o sol do meio-dia. Havia alguns visitantes, mas a maioria eram locais prestando homenagem. Não pudemos entrar no Palácio Real, mas ficamos do lado de fora observando os jardineiros varrendo as folhas em montinhos — um deles acenou quando meu amigo tentou tirar uma foto.
Chellah foi minha parte favorita desse passeio de um dia a Rabat saindo de Casablanca. Flores silvestres por todo lado e cegonhas fazendo ninhos no topo das colunas quebradas — o som do bico batendo ecoava sobre as pedras romanas antigas. O ar tinha um perfume de flor de laranjeira misturado com um cheiro terroso que não sei bem explicar. Depois fomos para a Kasbah dos Udayas: vielas azuis e brancas que descem até o rio, crianças jogando bola em pátios pequenos, gatos tomando sol nas portas. Em um momento perdi o grupo porque parei para admirar um trabalho de azulejo — valeu muito a pena.
O almoço não estava incluído, mas acabamos na Marina Salé mesmo, comendo peixe grelhado enquanto assistíamos os barcos passarem (e claro, café depois). Nosso guia se ofereceu para tirar fotos — ele até nos fez rir tanto que quase deixei o celular cair dentro do tagine. No caminho de volta para Casablanca, fiquei pensando na calma daqueles jardins e como Rabat tem um clima tão diferente das outras cidades do Marrocos. Ainda não entendi bem o que Youssef quis dizer com ouvir as paredes, mas talvez isso a gente descobre depois.
São cerca de 1 hora de carro em cada sentido entre Casablanca e Rabat.
Sim, o serviço de busca e retorno em hotéis no centro de Casablanca está incluso.
Não, visitantes só podem ver o palácio por fora e aproveitar os jardins.
O almoço não está incluso; as entradas são pagas onde necessário, exceto as refeições na Marina Salé.
Sim, é adequado para todos os níveis, com caminhadas leves na maior parte do tempo.
O motorista/guia é multilíngue, incluindo inglês entre outros idiomas.
O Jardim Andaluz fecha às terças; vale confirmar se for importante para sua visita.
Sim, é necessário levar o passaporte para acessar áreas próximas ao Palácio Real.
O passeio inclui busca e retorno no hotel no centro de Casablanca, transporte privativo com ar-condicionado e Wi-Fi, água mineral durante todo o trajeto, além de um guia local multilíngue que ajuda com fotos e dúvidas em cada parada — o almoço é livre, feito à beira do rio na Marina Salé antes do retorno.
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