Você vai passear pelas ruas azuis de Chefchaouen ao amanhecer, explorar ruínas romanas em Volubilis, se perder (no melhor sentido) na medina de Fes com guia local, cavalgar camelos nas dunas do Saara para um pôr do sol com música ao redor da fogueira, cruzar montanhas e mergulhar na energia vibrante de Marrakech. Essa viagem é mais que pontos turísticos — é cheiros, sabores, risadas com moradores e momentos que vão ficar na memória.
A primeira coisa que lembro é da cor — as paredes de Chefchaouen são tão azuis que chegam a doer nos olhos, especialmente quando o sol bate nelas. Nosso motorista, Youssef, riu das várias fotos que tiramos das portas. Havia um senhor vendendo chá de hortelã numa esquina; ele piscou pra mim depois que tentei dizer “shukran” e provavelmente errei. O ar tinha cheiro de pedra molhada e laranja. Naquela noite no riad, dava para ouvir crianças jogando bola numa viela, mesmo depois de escurecer.
No dia seguinte, seguimos em ziguezague por colinas até Volubilis. As ruínas romanas pareciam meio fora do lugar — cegonhas fazendo ninhos nas colunas caídas, flores silvestres por todo lado. Meknes estava movimentada, mas mais tranquila que Fes. Me perdi na medina de Fes por um tempo (de propósito? talvez) e acabei vendo um artesão tingindo peles em tanques com um cheiro forte. Nossa guia Fatima nos levou a um lugar onde vendiam uns docinhos pequenos recheados com amêndoas; até hoje sonho com eles.
A viagem para o sul mudou tudo — o ar ficou mais seco, os pinheiros deram lugar às pedras e, de repente, palmeiras no Vale do Ziz. Em Merzouga, os camelos nos esperavam ao entardecer. Montar nas dunas do Erg Chebbi foi meio estranho (minhas pernas!) e ao mesmo tempo mágico. O jantar sob as estrelas tinha gosto de cominho e fumaça; havia tambores, risadas, areia nos sapatos. Quase não dormi, mas nem liguei — o nascer do sol nas dunas valeu cada grão de areia na mochila.
Depois veio o desfiladeiro de Todra (tão alto que você tem que esticar o pescoço), figos comprados numa barraca na estrada do Vale do Dades, e as kasbahs de Ouarzazate, cenário de filmes, onde nosso motorista apontou locais de Gladiador — ele parecia orgulhoso disso. A estrada pelo Atlas foi lenta e cheia de curvas; neve de um lado, terra vermelha seca do outro. Quando chegamos em Marrakech, Jemaa el-Fna já fervilhava com encantadores de serpentes e vendedores de suco de laranja gritando para se fazerem ouvir. Era caos, mas de um jeito acolhedor — como se você fizesse parte de algo maior.
O tour dura 7 dias, de Tânger a Marrakech.
Sim, o traslado do hotel está incluso no início da viagem.
Sim, Chefchaouen é a primeira parada importante após sair de Tânger.
Sim, há um passeio de cerca de uma hora de camelo nas dunas do Erg Chebbi.
Sim, há tours guiados nas medinas de Fes e Marrakech.
Você passa uma noite em um acampamento de luxo com tendas no deserto do Saara, em Merzouga.
Jantares estão incluídos em algumas paradas, como no acampamento do deserto; almoços geralmente não, exceto quando especificado.
O transporte é totalmente privado durante toda a viagem.
Sua semana inclui traslado no hotel em Tânger, transporte privativo com ar-condicionado pelo Marrocos com motorista-guia experiente que fala inglês ou espanhol, tours guiados nas medinas de Fes e Marrakech, todas as hospedagens (incluindo uma noite em acampamento de luxo sob as estrelas do Saara), passeios de camelo pelas dunas do Erg Chebbi com opção de sandboard, além de transfers 4x4 caso prefira não voltar de camelo do acampamento. Alguns jantares (como no acampamento) também fazem parte do pacote antes de deixá-lo no riad final em Marrakech.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?