Você vai viver a verdadeira essência de Marrakech — desde o passeio de camelo no Palm Grove até as vielas da medina com um guia local que conhece todos os atalhos. Prove pão fresquinho, sinta os mosaicos do Palácio Bahia sob os pés, respire a sombra azul vibrante do Jardim Majorelle — e volte transformado por momentos que você nem esperava.
Já se perguntou como é deixar Casablanca para trás por um dia? Eu também quis saber. Nosso motorista, Karim, nos buscou no hotel — com um sorriso discreto e o ar-condicionado na medida certa, algo que acabei valorizando mais do que imaginava. Passamos pela Mesquita Hassan II (aquele minarete é realmente imponente) e depois foi só estrada e um pouco de estática no rádio — três horas não são poucas, mas ver o Marrocos passando pela janela parecia uma pintura em movimento. Tem algo naquele primeiro olhar para as muralhas vermelhas de Marrakech que faz você se endireitar na cadeira.
Nosso primeiro destino foi o Palm Grove. O ar tinha um cheiro doce e empoeirado, e havia camelos por toda parte — camelos de verdade, não só para turista. O meu se chamava Aicha. Ela resmungou quando subi (acho que mereci). O passeio foi meio esburacado, mas tranquilo, e eu não parava de pensar como era estranho ser turista e, ao mesmo tempo, sentir uma espécie de atemporalidade. Depois seguimos para o Jardim Majorelle. Azuis tão vibrantes que quase doem nos olhos se você fica olhando muito tempo; cactos maiores que eu; cantinhos de sombra onde moradores conversavam em francês e árabe. Nossa guia Fatima contou que Jacques Majorelle pintou ali por décadas — tentei imaginar ter tanta paciência assim.
A medina é um caos colorido: a praça Jemaa el-Fna cheia de barracas de suco de laranja, encantadores de serpentes (confesso que fiquei meio nervoso), crianças correndo entre carrinhos cheios de especiarias. Fatima nos guiou por becos tão estreitos que minha mochila raspava nas paredes. Ela apontou uma padaria escondida atrás de uma porta de madeira — dava para sentir o cheiro do pão antes de ver. Em um momento, ela riu da minha tentativa de dizer “shukran” direito; acho que ainda não acertei. A Mesquita Koutoubia surge de repente — enorme, mas com uma presença suave contra o céu — e ficamos ali parados por um instante, porque todo mundo fazia o mesmo.
No fim da tarde, passeamos pelos salões com mosaicos do Palácio Bahia (os azulejos fresquinhos sob os pés) e pelas largas ruas de Gueliz, onde adolescentes relaxavam nas calçadas dos cafés franceses como se fossem donos do lugar. Meus pés estavam cansados, mas a cabeça a mil — no melhor sentido. Na volta para Casablanca, Karim distribuiu garrafinhas de água sem dizer muito, só um gesto simples que, depois de tanta cor e barulho, foi um conforto inesperado. Ainda penso naquele azul do jardim até agora.
O trajeto leva cerca de 3 horas em cada sentido de carro privativo.
Sim, o serviço inclui busca e retorno ao hotel em Casablanca.
Não, o passeio de camelo no Palm Grove já está incluído no tour.
Sim, a entrada está inclusa no passeio guiado; confira com o operador para possíveis exceções.
Não, o roteiro não inclui almoço.
Sim, o passeio é acessível para todos os níveis de mobilidade; bebês devem ficar no colo de um adulto.
Sim, um guia historiador registrado acompanhará todo o passeio em Marrakech.
O motorista e o guia são multilíngues e podem ajudar em inglês, francês e outros idiomas.
Seu dia inclui traslado do hotel em Casablanca em veículo com ar-condicionado e Wi-Fi, motorista multilíngue à disposição durante toda a viagem, água mineral, guia historiador registrado para mostrar os principais pontos de Marrakech, além de um passeio de camelo gratuito no Palm Grove antes do retorno confortável.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?