Você vai sair direto de Casablanca para a energia vibrante de Marrakech — pelas ruas antigas da medina, passeando de camelo entre palmeiras, provando comidas de rua defumadas e negociando temperos com seu guia por perto. Prepare-se para risadas, surpresas (e talvez um pouco de poeira nos sapatos) antes de voltar ao entardecer.
Não esperava que o primeiro impacto do dia fosse o cheiro — uma mistura de diesel com chá de hortelã enquanto deixávamos Casablanca para trás. Nosso motorista, Youssef, tinha o hábito de cantarolar baixinho antigas músicas chaabi no rádio. A estrada parecia não ter fim (seis horas? Perdi a conta depois do segundo café), mas, na real, era até relaxante ver a paisagem mudar dos prédios da cidade para os olivais secos pela janela da van. Tinha água mineral e até uns docinhos guardados no porta-copos — pequenos detalhes que fizeram parecer menos uma viagem cansativa e mais um cuidado pensando em como você se sentiria depois de tanto tempo na estrada.
Quando finalmente chegamos a Marrakech, tudo parecia mais intenso e vibrante. Nossa guia Fatima nos esperava perto da Mesquita Koutoubia — acenou com as duas mãos como se estivesse esperando velhos amigos. Caminhamos pela Jemaa el-Fna, onde os vendedores de suco de laranja gritavam em francês e darija, e tentei desviar de um encantador de serpentes (não me orgulho). O ar estava carregado de cominho e fumaça de carne assada. Fatima apontou as pedras desgastadas do Bab Agnaou enquanto contava histórias de sultões e portões antigos; eu só prestava atenção pela metade, porque um grupo de crianças passou correndo rindo, com os braços cheios de pão. Era caótico, mas de um jeito perfeito.
O passeio de camelo no oásis foi mais estranho do que eu esperava — e mais esburacado também. Os camelos pareciam entediados, mas pacientes, andando devagar entre as palmeiras sob um sol estranho, que ainda não estava quente demais, só o suficiente para querer sombra. Em um momento, meu lenço caiu e o tratador do camelo sorriu enquanto o amarrava de novo para mim — ele falou algo em árabe que fez todo mundo rir, menos eu (ainda fico pensando no que foi). Depois, passeamos por Gueliz, com suas avenidas largas e prédios art déco — tão diferente do labirinto apertado da medina que parecia outra cidade.
Fico lembrando daquele momento no Souk Semmarin quando Fatima nos ensinou a pechinchar pelos temperos — ela piscou pra mim quando acabei pagando mais caro mesmo assim. Marrakech tem algo que fica na gente: talvez sejam as cores, ou o jeito de todo mundo ter tempo para uma piada ou uma história, se você parar para ouvir. Enfim, quando voltamos para Casablanca, eu ainda sentia um leve cheiro de canela e poeira, e, sinceramente, parecia certo.
São cerca de 3 horas de carro ou van em cada trecho.
Sim, o transfer de ida e volta está incluso para quem se hospeda no centro.
Sim, a maioria das barracas na Jemaa el-Fna e no Souk Semmarin prefere pagamento em dinheiro.
Você pode optar pelo passeio de camelo ou de quadriciclo na área do oásis.
Sim, um guia local oficial acompanha você durante toda a visita em Marrakech.
Fornecemos água mineral, lenços umedecidos e doces; refeições não estão incluídas, mas dá para comprar comida nas paradas.
Sim — bebês podem ir em carrinhos; assentos para crianças estão disponíveis mediante pedido.
Você verá a Mesquita Koutoubia, Palácio Bahia, portão Bab Agnaou, praça Jemaa el-Fna, mercado Souk Semmarin, bairro Mellah, área de Gueliz e muito mais.
Seu dia inclui transfer de ida e volta do hotel no centro de Casablanca em veículo com ar-condicionado (Wi-Fi a bordo), água mineral, doces e lenços umedecidos durante o trajeto. Um motorista multilíngue cuida da logística enquanto um guia local oficial conduz você pelos bairros e mercados da medina de Marrakech; assentos para bebês disponíveis se necessário.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?