Você vai de carona no sidecar aberto pelo bairro Gueliz, pelas vielas da Medina e até o palmeiral, com um guia local contando histórias pelo caminho. Prepare-se para risadas, surpresas (como a relojoaria), cores e aromas, além de todo o equipamento incluso para uma aventura leve e inesquecível.
Sentamos no sidecar logo na saída de Gueliz, capacetes meio tortos, mas animados. O ronco baixo do motor se misturava ao chamado para a oração que vinha de trás de uma fileira de fachadas Art Déco desgastadas. Nosso guia — Youssef — sorriu no espelho e perguntou se queríamos ver “o Marrakech de verdade ou a parte verde?” Eu só respondi que sim. Passamos pelo cinema antigo (juro que dava pra sentir cheiro de pipoca), com o sol brincando entre as árvores de jacarandá. Teve um momento numa relojoaria empoeirada, onde um senhor acenou com as mãos manchadas de graxa, e Youssef contou que o pai dele consertava relógios ali na época do Protetorado Francês. Não esperava que isso fosse ficar na minha memória.
Entrar na Medina foi como voltar no tempo. O ar mudou — ficou mais quente e cheio de aromas — e logo estávamos desviando de carrinhos carregados de laranja e crianças correndo entre as motos. No bairro Mellah, Youssef apontou uma sinagoga escondida entre duas paredes caindo aos pedaços; disse que a tia dele comprava açafrão na feira de quinta-feira em Bad El Khemiss. Tentei dizer “shukran” para uma vendedora de hortelã, ela riu do meu sotaque, mas me deu um galhinho mesmo assim. Minhas mãos ficaram com cheiro fresco por horas.
No trecho final, seguimos para o palmeiral, onde tudo desacelerou — a luz ficou mais suave e dava pra ouvir os pássaros em vez das buzinas. Youssef explicou como essas palmeiras sustentaram Marrakech por séculos graças a túneis subterrâneos de irrigação. É louco pensar na água correndo sob as rodas enquanto você está cercado de poeira e verde ao mesmo tempo. Paramos na sombra para beber água gelada, que parecia ainda mais refrescante.
Fico revivendo aquela sensação do vento no rosto enquanto voltávamos para a cidade — meio eufórico, meio em paz. Se alguém me dissesse que uma hora e meia pareceria uma viagem no tempo (com tudo incluso e retirada), eu não acreditaria. Mas foi exatamente isso.
Sim, é 100% privativo e personalizado conforme seus interesses.
A experiência dura cerca de 1 hora e 30 minutos.
Sim, todos os passageiros recebem capacetes com redes descartáveis para os cabelos.
Não há busca no hotel; o ponto de encontro será informado após a reserva.
Não, não inclui refeições; água engarrafada é fornecida durante o trajeto.
Sim, crianças até 12 anos podem participar, desde que acompanhadas por um adulto.
Sim, o guia local fará comentários ao vivo durante todo o trajeto.
Sim, o passeio é acessível para cadeirantes, conforme informações do operador.
O seu dia inclui capacetes com redes para cabelo, água engarrafada para hidratação durante o percurso, capa de chuva se necessário, comentários ao vivo do seu guia local multilíngue durante as paradas em Gueliz, Medina e palmeiral, além do acesso a todos os pontos visitados no roteiro personalizado, com retorno após cerca de 90 minutos na estrada.
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