Você vai explorar a Medina de Marrakech a pé com um guia local, provar pães fresquinhos de padarias escondidas e ouvir histórias por trás de portões e mesquitas antigas. Sinta o aroma das especiarias na Place des Épices, veja ferreiros em ação e termine entre artistas na praça Jamaa El Fna. Prepare-se para pequenas surpresas que vão ficar na sua memória.
A primeira coisa que me veio à mente foi o som — não o chamado para a oração nem as motos (embora também), mas o barulho do pão sendo colocado em pedras quentes atrás de nós, enquanto nos encontrávamos no Café Argana, na Jamaa El Fna. Nosso guia, Youssef, tinha uma maneira fácil de nos envolver no ritmo de Marrakech. Ele apontou para Bab Ftouh — para a maioria, só um portão, mas ele contou como ele viu passar séculos de passos. Eu ficava olhando para o céu entre os telhados; era aquele azul que faz a gente apertar os olhos mesmo na sombra.
Entramos numa padaria tão pequena que quase não vi. O cheiro veio primeiro — farinha, fumaça de madeira, algo doce que eu não conseguia identificar. Uma mulher entregou a Youssef um pão embrulhado em papel pardo; ele quebrou um pedaço para cada um de nós (ainda quentinho). Tentei agradecer em meu francês ruim e ela sorriu mesmo assim. Passamos por uma mesquita antiga no que antes era o bairro judeu — ele chamou de “Toshavim” e contou sobre famílias que moravam ali muito antes da cidade ficar tão movimentada. Teve um momento em que tudo ficou silencioso, só se ouvia alguém martelando metal perto dali.
Dentro do Foudouk Sarsar — aparentemente uma das mais antigas hospedarias de caravanas de Marrakech — passei a mão numa parede cheia de marcas de viajantes que se apoiaram ali por anos. Vimos onde os moradores levam suas panelas de tangia para cozinhar o dia todo em fornos comunitários; não esperava ver tanto orgulho nas tradições culinárias locais. Youssef riu quando tentei falar “tangia” como um morador (provavelmente estraguei a palavra). Mais tarde, passamos por ferreiros trabalhando em oficinas abertas, com faíscas saltando sobre os paralelepípedos empoeirados.
Os souks ficaram mais movimentados conforme nos aproximávamos da Place des Épices. Especiarias por toda parte: cominho, açafrão, algo cítrico e forte que me fez espirrar. O leilão de peles de couro era barulhento, mas hipnotizante — homens gritando preços enquanto crianças corriam com bandejas de chá. O tour terminou de volta na Jamaa El Fna, com encantadores de serpentes e músicos começando a se apresentar para a noite. Confesso que meus pés doíam, mas minha cabeça estava cheia de novas histórias. Às vezes ainda penso naquele pão da padaria — são as coisas simples que ficam com a gente.
O passeio dura de 3 a 4 horas, em ritmo tranquilo e flexível.
Sim, crianças podem participar, mas precisam estar acompanhadas por um adulto.
Sim, você visitará padarias locais e poderá provar pão fresquinho durante o tour.
Não, o ponto de encontro é no Café Argana, na praça Jamaa El Fna.
Sim, segundo as informações, o tour é acessível para cadeirantes.
Sim, alguns locais são pouco visitados por turistas ou normalmente fechados para eles.
O guia licenciado fala inglês (e provavelmente francês e árabe).
Recomenda-se usar calçados confortáveis; água engarrafada será fornecida.
Seu dia inclui um guia local licenciado que conta histórias enquanto você caminha devagar pelos becos e souks da Medina de Marrakech, água engarrafada para se refrescar, visitas a padarias históricas e hospedarias de caravanas, além de bastante tempo para perguntas e fotos antes de terminar na praça Jamaa El Fna.
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