Você vai cruzar o Alto Atlas de Marrakech a Merzouga com um guia local, explorar kasbahs antigas como Ait Ben Haddou, fazer um passeio de camelo ao pôr do sol nas dunas de Erg Chebbi e jantar sob as estrelas do Saara em um acampamento berbere. Prepare-se para risadas, conversas verdadeiras e momentos que ficam para sempre.
“Então, esse é o passo Tizi n’Tichka,” sorriu nosso motorista enquanto subíamos em ziguezague pelo Alto Atlas. Eu já tinha lido sobre ele, mas nada prepara você para a primeira vista — a estrada parece se enrolar nas nuvens. Paramos numa barraca minúscula à beira da estrada, onde uma mulher vendia chá de hortelã (aquele de verdade, nada turístico). O ar tinha cheiro de poeira e tomilho selvagem. Tentei perguntar sobre a vila dela no meu francês meio capenga; ela só sorriu e serviu mais um copo. Tem algo mágico nas manhãs da montanha — frio, mas claro, com o som dos sinos das ovelhas ecoando lá embaixo.
Ait Ben Haddou parecia até falsa no começo, como um cenário de filme (e de fato é — nosso guia mostrou onde Gladiador foi filmado). As paredes de adobe são ásperas ao toque, aquecidas pelo sol e meio quebradiças. Almoçamos um tagine num lugar simples com vista para a kasbah — nada chique, mas perfeito depois de horas na estrada. Quando chegamos ao desfiladeiro de Dades, já era fim de tarde; a luz rosa refletia nas formações rochosas incríveis. Lembrei que as fotos do celular nunca fariam justiça, então só fiquei ali, quieto, absorvendo o momento.
No dia seguinte, as Gargantas de Todra estavam mais frescas e silenciosas do que eu esperava — água correndo escondida, moradores acenando dos jardins. Mas foi em Merzouga que tudo realmente bateu: areia por toda parte, camelos esperando como se estivessem ali há séculos. Meu camelo se chamava Bob Marley (não é brincadeira), e parecia indiferente às minhas tentativas de conversa. O passeio ao pôr do sol pelas dunas de Erg Chebbi é difícil de descrever sem parecer piegas — as cores mudando a cada minuto, o vento levantando pequenos redemoinhos de areia aos seus pés. O jantar no acampamento foi animado, com tambores e risadas; tentei entrar na dança, mas acabei só batendo palmas meio sem jeito.
Quase não dormi naquela noite sob a tenda nômade — parte por nervoso, parte por causa das estrelas tão brilhantes que me fizeram sentir pequeno, mas de um jeito bom. De manhã, alguns acordaram cedo para ver o nascer do sol; eu queria, mas acabei só observando enrolado no meu cobertor. A volta para Marrakech foi mais silenciosa. Talvez todo mundo estivesse cansado, ou talvez estávamos todos presos naquela última noite no deserto… até hoje não sei se foi sonho ou realidade.
A viagem de Marrakech a Merzouga dura cerca de 9 a 10 horas de estrada, com paradas ao longo de três dias.
Sim, o tour inclui um tradicional passeio de camelo pelas dunas de Erg Chebbi ao pôr do sol.
Sim, há uma visita guiada à Kasbah Ait Ben Haddou, patrimônio da UNESCO, no primeiro dia.
O jantar está incluído no hotel do Vale do Dades e no acampamento no deserto; os almoços são por conta do participante.
Você vai passar uma noite em hotel no Vale do Dades e outra em uma tenda nômade no acampamento do deserto em Merzouga.
Sim, o traslado de ida e volta do hotel está incluído para hotéis dentro de Marrakech.
Essa experiência não é recomendada para crianças menores de 6 anos.
Se o mau tempo cancelar o passeio, será oferecida uma nova data ou reembolso total.
Sua aventura de três dias inclui traslado de ida e volta dentro de Marrakech, visitas guiadas a lugares como Kasbah Ait Ben Haddou e Gargantas de Todra, uma noite em hotel no Vale do Dades e outra em tenda nômade no acampamento do deserto em Merzouga (com jantar em ambas as noites), além do inesquecível passeio de camelo ao pôr do sol pelas dunas de Erg Chebbi antes de voltar para Marrakech.
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