Você vai explorar as ruas sinuosas de Valletta com um guia local que parece conhecer todo mundo, provando pastizzi fresquinhos e descobrindo por que a comida maltesa é única. Prepare-se para histórias de cavaleiros que aprontavam, comida suficiente para uma refeição e momentos que ficam na memória muito depois do passeio.
Tudo começou quando a Rita nos chamou do lado de fora da padaria, com as mãos cheias de farinha. Ela sorriu — aquele sorriso largo típico de Malta — e perguntou se já havíamos experimentado pastizzi. Balancei a cabeça, sem saber bem o que esperar, mas ela logo colocou um pastel quentinho na minha mão e disse: “Você vai ver.” A massa folhada espalhou farinha por todo lado (desculpa, camisa), mas a primeira mordida — ricota salgada, camadas amanteigadas — valeu cada farelo. A viela cheirava a café e cebola frita, e uma rádio tocava uma música antiga e doce. Não esperava que Valletta tivesse esse clima tão vivo.
O nosso guia, Mark, falava dos Cavaleiros de São João como se eles fossem menos estátuas e mais… humanos com defeitos, que adoravam comer demais e quebrar as próprias regras. Ele apontou um brasão desbotado numa porta e contou como alguns Grão-Mestres trocavam votos por banquetes luxuosos (e, pelo visto, muito vinho). De vez em quando, ele parava no meio da história para cumprimentar alguém na rua — parecia que todo mundo o conhecia. Paramos numa lojinha minúscula para provar ftira recheada de atum e alcaparras; o dono piscou para mim quando hesitei nos legumes em conserva. Até hoje lembro daquele sabor azedinho.
Não percebi o quanto a comida de Valletta está ligada à sua história cheia de camadas até o Mark explicar por que a culinária maltesa tem tanta influência italiana — camadas sobre camadas, igual à própria cidade. Entre garfadas de ensopado de coelho e goles do Kinnie local (uma bebida meio herbal que você acaba gostando), me peguei observando a luz do fim da tarde escorrendo pelas paredes douradas de pedra. Sem pressa; a gente andava, comia, escutava. No fim, me senti satisfeito de um jeito que vai além da fome, se é que dá pra entender.
Sim, há opção vegetariana disponível se solicitada no momento da reserva.
Sim, as degustações são suficientes para substituir o almoço ou jantar.
Não, atualmente só é possível atender dietas vegetarianas.
Sim, todas as áreas e superfícies são acessíveis para cadeiras de rodas.
A idade mínima é 16 anos.
Não, não há serviço de busca no hotel; opções de transporte público ficam próximas.
Sim, animais de serviço são bem-vindos neste tour.
Seu dia inclui um passeio guiado a pé pelas ruas históricas de Valletta, com várias paradas para degustar comidas típicas maltesas — quantidade suficiente para almoço ou jantar — tudo organizado pelo seu guia local. Opções vegetarianas disponíveis mediante aviso na reserva.
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